1. Home
  2. Artigos
  3. Geral
Geral

Verminoses dos Bovinos


Publicado em: 17/05/2006 07:03 | Categoria: Geral

 

Artigo

Inúmeras espécies destes parasitas podem ser encontradas habitando geralmente o aparelho digestivo e respiratório dos bovinos e por diferentes mecanismos podem ocasionar transtornos ao bom funcionamento dos órgãos parasitados com repercussões sistêmicas sobre o animal.

A atuação dos vermes sobre os bovinos pode comprometer a produtividade dos rebanhos em diferentes graus e atingir perdas econômicas consideráveis já que induz a atraso do crescimento, diminuição do ganho ou perda de peso e a predisposição a outras doenças. Segundo BIANCHIN (2000), a dosificação destes animais tem sido feita de forma inapropiada, por vermifugações em épocas erradas do ano e categorias animais inadequadas. Cerca de 80% das doses de anti-helmínticos utilizadas no Brasil são dadas erradamente e, portanto sem retorno econômico. A utilização errônea de anti helmíntincos e a não adoção de outras medidas de controle das verminoses, fazem com que estas se constituam em um dos fatores responsáveis pelo baixo desfrute do rebanho bovino nacional.


Os bovinos podem servir de hospedeiro para várias espécies de parasitas, albergando-os nos diferentes compartimentos do aparelho digestivo e pulmão (Quadro 1).

Quadro 1. Principais vermes de bovinos

Abomaso

Via de infecção

Trichostrongylus axei

Oral (L3)

Haemonchus sp.

Oral (L3)

Ostertagia sp

Oral (L3)

Intestino delgado

 

T. colubriformis

Oral (L3)

Strongyloides papillosus

Oral* e cutânea

Toxocara vitulorum

Oral* (ovo)

Cooperia sp.

Oral (L3)

Nematodirus sp.

Oral (L3)

Bunostomun sp.

Oral e cutânea (L3)

Moniezia sp

Oral (ácaros)

Intestino grosso

 

Oesophagostomun sp.

Oral (L3)

Trichuris sp.

Oral (ovo)

Pulmão

 

Dictyocaulus viviparus

Oral (L3)


* larvas no colostro

Os vermes podem atingir os animais por diferentes vias de infecção. A maioria das espécies é adquirida através da via oral, pela ingestão de larvas (L3) presentes nas pastagens e algumas delas pela ingestão de ovos larvados. As larvas de algumas espécies podem ainda penetrar através da pele dos animais ou até mesmo passarem da vaca para o bezerro através do colostro. Na grande maioria do território brasileiro é adotado o sistema extensivo de produção, no qual o pastoreio contínuo ao longo de todo o ano, permite que os animais permaneçam constantemente expostos à infecção pelos parasitas.

As infecções por vermes gastrintestinais apresentadas pelos bovinos geralmente são múltiplas ou sejam por mais de uma espécie de verme. Nestes casos, os danos causados ao organismo do hospedeiro são resultados da somatória da ação de diferentes espécies de parasitas. Estes vermes em sua maioria são capazes de provocar, em maior ou menor grau, irritações/inflamações da mucosa do trato gastrintestinal, com prejuízos a digestão e absorção de alimentos. Alguns deles se alimentam de sangue (hematófagos) provocando anemias e perda de proteínas plasmáticas (albumina e imunoglobulinas). Uma ocorrência bastante comum nas verminoses é a redução do apetite do animal, que obviamente tem conseqüências indesejáveis sobre o crescimento e ganho de peso do animal. Este acontecimento parece envolver vários fatores como: danos aos receptores que monitoram a tensão no interior do trato digestivo, diminuição da acidez do abomaso (diminuição do HCl), alteração da motilidade e aumento de hormônios que favorecem a diminuição da ingestão de alimentos (colecistoquinina). Outro efeito bastante importante nas verminoses é a interferência sobre o metabolismo protéico, responsável pela formação e manutenção da massa muscular. Este metabolismo é prejudicado pela diminuição da capacidade de digestão e retenção de nitrogênio e ainda pela perda de proteínas endógenas (lesões de mucosa, exagerada produção de muco e células mucosas, e grande perda de células epiteliais). As verminoses podem ainda comprometer o crescimento ósseo pela perda de minerais, como cálcio, fósforo e magnésio, na matéria fecal e urina.

Os efeitos dos vermes sobre os bovinos dependem de vários fatores, relacionados aos animais, os parasitas e o meio ambiente.

Os animais jovens são mais sensíveis aos vermes que os animais adultos. Em gado de corte, os bezerros nos primeiros meses de vida, embora constituam uma categoria sensível aos efeitos da verminose, correm menor risco pois recebem um certo grau de proteção através do colostro, aliado ao fato de terem baixa ingestão de pastagens (poucas larvas). Os animais com idade entre o desmame e 24-30 meses, são os mais afetados pelos efeitos das verminoses. Enquanto que animais adultos (bois de engorda, vacas e touros) sofrem menos os efeitos das verminoses pelo grau de proteção adquirido ao longo do tempo de exposição a estes parasitas.

As raças de origem européias e os cruzados (taurinos x zebuínos) apresentam maior susceptibilidade aos parasitas que as raças zebuínas, principalmente aos parasitas externos, em particular os carrapatos.

Os animais bem nutridos suportam melhor os efeitos das verminoses. Nas épocas secas, com a diminuição da quantidade e qualidade das pastagens os problemas de verminoses se agravam. No final da prenhez e no início da lactação os animais se tornam mais susceptíveis aos efeitos dos vermes.

Quanto maior for a carga de parasitas maiores serão os efeitos sobre os bovinos. Algumas espécies de vermes são bem mais patogênicas quando comparadas com outras, como por exemplo, alguns poucos exemplares de Bunostomun são bem mais danosos para o animal que infecções em maior grau por outras espécies.

A grande maioria dos vermes encontra condições favoráveis de desenvolvimento, na sua fase de vida livre, nos períodos quentes e chuvosos proporcionando maior contaminação das pastagens quando comparado com os períodos mais secos e frios do ano. As pastagens mais densas, impedem a dessecação solar e criam microclimas que acabam proporcionando melhores condições para o desenvolvimento da fase de vida livre dos parasitas e consequentemente maior fonte de contaminação para os bovinos. As criações extensivas, com pastoreio contínuo, permitem a exposição constante dos animais aos vermes. O excesso de lotação nas áreas de pastoreio concorre acentuadamente para um maior grau de infecção dos bovinos.

De maneira geral, considera-se que todos os bovinos criados em sistema extensivo de produção encontram-se parasitados, em maior ou menor grau, porém os danos causados pelos vermes nem sempre são visíveis. As verminoses se classificam em clínica e subclínica. No primeiro caso, os animais exibem sinais clínicos típicos de verminoses , bastante conhecidos pelos técnicos e produtores, como diarréia, mucosas pálidas (anemia), perda de apetite, pelos seco e sem brilho, emagrecimento, edema de barbela, debilidade das condições físicas e até mesmo a morte. No entanto, esta situação ocorre somente em 2 a 10% dos casos.

As verminoses subclínicas, presente em 90 a 98% dos casos, não apresenta sinais clínicos típicos de uma verminose, caracteriza-se por provocar retardo no crescimento, diminuição do ganho de peso, diminuição da produção leiteira, retardo nas atividades reprodutivas e predisposição a outras doenças. A verminose subclínica pode impedir o ganho de peso de até 45 kg/ animal/ano, sem que o produtor se dê conta dos prejuízos provocados pelo mau desempenho do animal.

O controle das verminoses constitui se em um desafio para produtores e veterinários. As medidas de controle a serem implementadas baseiam-se no conhecimento da complexidade que envolve os parasitas nas diferentes fases evolutivas, devendo-se levar em consideração a fase de vida livre na pastagem e fase de vida parasitária no animal.

O combate aos vermes na fase de vida livre visa diminuir o número de larvas nas pastagens e consequentemente a menor ingestão pelos bovinos. As características, do sistema extensivo de produção que se verifica em grande parte do território brasileiro, dificulta o controle dos parasitas nesta fase. Algumas práticas de manejo quando possíveis de serem adotadas, podem se constituir em auxílio valioso. A rotação de pastagens ou a vedação temporária de pastos, proporciona a morte de inúmeras larvas durante o período em que as áreas estão livres de animais, tornando-as menos contaminadas. Neste processo, a morte das larvas se dá pela exaustão das suas reservas energéticas e pelos efeitos da dessecação, podendo ocorrer a morte de 80% delas em cerca de 30-45 dias. Embora no sistema de rotação de pastagens, o período de descanso do piquete permita uma diminuição do número de larvas, deve-se lembrar que durante o período de ocupação da área, geralmente a lotação de animais é bastante superior ao sistema de ocupação contínua, podendo proporcionar uma maior contaminação pelos ovos eliminados nas fezes dos animais. Estes por sua vez, podem resultar em larvas infectantes em apenas 5-7 dias. Com isto, quando o tempo de ocupação do piquete vai além deste período, os bovinos ficam expostos a um grande número de larvas. Tal situação pode ser evitada, planejando-se um número de piquetes, que permita uma programação em que o período de ocupação dos mesmos seja inferior ao do desenvolvimento das larvas.

Os ovos e larvas durante o período de desenvolvimento, além dos fatores físicos (temperatura, umidade e oxigênio) a que são submetidos, também sofrem os efeitos de fatores bióticos como ácaros, bactérias, fungos, vírus e outros agentes. Na busca de alternativas para o controle das verminoses de ruminantes, a identificação dos inimigos naturais das fases de vida livre pode permitir seu uso na redução da contaminação das pastagens. O uso de agentes biológicos com ação nos ovos e larvas de nematódeos como alternativa para a higienização das pastagens tem sido estudado. Fungos nematófagos do gênero Arthrobotrys e bactérias do gênero Bacillus (espécie: B. thuringiensis) são os mais estudados. Os fungos nematófagos podem atuar nos ovos nas larvas em desenvolvimento e larvas infectantes. Eles vivem em matéria orgânica do solo onde desenvolvem relações parasíticas ou predatórias com os nematódeos. Na fase de vida livre, pode-se ainda contar com o auxílio do controle biológico para se reduzir os ovos e larvas das pastagens, com a utilização de besouros coprófagos (Digitonthophagus gazella), conhecidos popularmente como "rola-bosta". Estes besouros se alimentam das fezes dos bovinos e promovem o enterramento das mesmas, dificultando o desenvolvimento dos ovos e larvas, além de promover um melhor aproveitamento das pastagens e incorporação de nutrientes no solo.

Na fase de vida parasitária, a aplicação de vermífugos se constitui na principal arma de combate aos vermes. O impacto econômico destas parasitoses sobre os rebanhos, tem levado a indústria de produtos veterinários a exaustivas pesquisas e desenvolvimento de novas drogas antiparasitárias. Avanços significativos neste setor tem colocado a disposição da pecuária bovina, modernos endectocidas, que se caracterizam por atuar em parasitas internos e externos. Porém, na prática nem sempre se consegue sucesso com aplicação destas drogas considerando que as mesmas são muitas vezes utilizadas de forma inadequada, em diferentes tipos de controle. Afim de uma melhor compreensão, os tipos de controle utilizados são classificados em: curativo, supressivo, tático e estratégico.

Controle curativo – Os animais só são vermifugados quando ocorrem sinais clínicos de verminoses ou até a morte de alguns deles. Neste sistema existe um intenção clara de se tentar, de forma ilusória, um barateamento dos custos, aplicando-se o vermífugo só em casos de extrema necessidade. Tal prática acaba levando a prejuízos maiores, pois as perdas provocadas pelos vermes já ocorreram e não se leva em consideração as importantes perdas da produção por consequência da verminose subclínica que antecedeu o aparecimento dos sintomas. O tratamento dos animais somente quando adoecem, possibilita uma grande contaminação ambiental por ovos e larvas, prejudicando ainda mais a introdução de outros tipos de controle.


Controle supressivo - Os animais são medicados sistematicamente em intervalos de tempo pré-estabelecidos, (por exemplo: a cada 60 ou 90 dias), independente da sua condição parasitária. Este procedimento pode implicar em dosificações em épocas desnecessárias, levando a gastos excessivos, ou então deixa se de vermifugar os animais em épocas corretas, quando realmente estão expostos à ação dos vermes. A aplicação sistemática e indiscriminada de vermífugos exerce uma intensa pressão de seleção levando a um aumento das populações de vermes resistentes à ação dos vermífugos.

Controle tático - Os animais são medicados quando alguma condição ambiental favorece o desenvolvimento das verminoses e/ou quando alguma prática de manejo torna oportuna a medicação. Inúmeras publicações mostram as vantagens de se dosificar os animais, antes de introduzi-los em pastagens vedadas ou recém formadas, na entrada do confinamento, na rotação de pastagens ou quando da compra de animais. Devendo se ter o cuidado de medica-los, de preferência, várias horas antes de introduzi-los no local definitivo.

Controle estratégico - É essencialmente preventivo com resultados a médio e longo prazo. Visa a otimização do uso dos vermífugos, com número de doses economicamente viáveis e que torna possível a manutenção dos parasitas em níveis compatíveis com a produção animal. Para tal, são necessários estudos epidemiológicos que permitam conhecer a dinâmica dos parasitas no bovino e na pastagem no decorrer do ano, e com isto se pré-determinar quais as melhores épocas para dosificação dos animais, não dependendo da vacinação contra a febre aftosa ou de qualquer outra atividade de manejo.

O desenvolvimento, sobrevivência e dispersão das larvas pelas pastagens encontram condições favoráveis nas épocas de primavera, verão e outono (estação chuvosa) em grande parte do território brasileiro, principalmente na região Centro-Oeste. Ao contrário, no período mais seco do ano, nos meses de junho, julho e agosto (JJA), pela falta de condições ideais de desenvolvimento, o número de larvas disponíveis nas pastagens diminui sensivelmente. A estação seca de JJA abrange os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Rondônia, Acre, Região Centro Sul do Amazonas, Pará, Maranhão, grande parte do Piauí e Bahia, a maior parte do interior de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. (Honer & Bianchin, 1991) Nestas condições, considera-se que no período favorável (chuvoso), cerca de 90-95% dos vermes existentes, estariam nas pastagens na forma de ovos e larvas e somente 5-10% seriam encontrados nos animais. No período desfavorável (seco), esta situação sofre uma inversão, com a grande maioria dos vermes sendo encontrados nos animais e poucos deles nas pastagens. A aplicação de vermífugos nos períodos chuvosos tem pouco efeito, já que somente uma pequena parte da população de vermes é atingida e os animais se re-infectam rapidamente pelo grande número de larvas que podem estar presentes na pastagem. Por outro lado, a aplicação de vermífugos no período seco, apresenta bons resultados pois possibilita que a grande maioria dos vermes sejam expostos a ação dos vermífugos, favorecido ainda pela baixa ingestão de larvas. Desta forma, os animais tratados no período seco, adentram ao período chuvoso subsequente com uma carga parasitária mínima e menor eliminação de ovos nas fezes, diminuindo assim a contaminação das pastagens no período favorável. A Embrapa Gado de Corte, desenvolveu um programa de controle estratégico de verminose bovina baseado na aplicação do anti-helmíntico em épocas do ano pré-determinadas, considerando-se a categoria animal. Segundo Bianchin (1997), pesquisador dsa Embrapa Gado de Corte, as dosificações devem ser diferenciadas entre as categorias animais (Tabela 1), considerando que os prejuízos causados pelos vermes dependem, entre outros fatores da idade dos animais e a relação custo/benefício, depende também do custo do número de doses de vermífugo a ser utilizado.

TABELA 1. Controle estratégico: Categoria animal, prejuízo e número de doses anti-helmínticas preconizadas para a região dos Cerrados Centro-Oeste

Categoria Animal

Prejuízo

Dosificações

Bezerro antes da desmama

Baixo

Depende do manejo

Desmama até 24-30 meses

Alto

Maio, julho e setembro

Bois de engorda

Baixo

Outubro ou novembro

Vacas

baixo

Julho ou Agosto

Bianchin (1987)

  

O uso de vermífugo em bezerros antes da desmama é de pouca utilidade, uma vez que a mortalidade é inexpressiva, porém se o manejo é intensivo pode haver necessidade de dosificação. Nos animais a partir da desmama até 24-30 meses, quando as verminoses causam os maiores prejuízos, os resultados das pesquisas na região Central do Brasil (Bianchin et al., 1996) confirmam os estudos anteriores de que o melhor esquema de controle deve englobar o período seco, com dosificações em maio, julho e setembro, proporcionando uma redução da mortalidade em torno de 2% e ao abate, um ganho médio de peso vivo em torno de 41 quilos por animal. A primeira dosificação (maio) deve remover os vermes que o animal acumulou durante o período chuvoso, a segunda aplicação, (julho) elimina os vermes que sobreviveram à primeira dose e os que foram adquiridos no início da estação seca. A terceira aplicação no final do período seco (setembro) elimina alguns vermes que possam ter sobrevivido as aplicações anteriores, prevenindo a contaminação das pastagens no período chuvoso que se inicia. O uso estratégico de anti-helmínticos nos meses de maio, julho e setembro, em animais zebuínos, nesta faixa etária poderia ser aplicado em toda área física com estação seca JJA, citada anteriormente (Bianchin, 1997). Já outra categoria como os bois de engorda, sofrem menos prejuízos, porém não dispensam a vermifugação, mostrando resultados positivos quando recebem uma dosificação na entrada de pasto reservado a terminação, que na região Centro-Oeste acontece normalmente em outubro ou novembro. As vacas por sua vez devem ser dosificadas uma vez ao ano em julho ou agosto, ou seja, um mês antes do pico de parição que no Centro-Oeste ocorre em agosto e setembro, visando com isto diminuir as larvas na pastagem e prevenir a infecção dos bezerros que nascerem neste período. Divulgações recentes de dados preliminares de pesquisa realizada na Embrapa Gado de Corte, por Bianchin e cols. (1999) mostram preocupação com o uso cada vez maior de animais mestiços ( taurinos x zebuínos), portanto mais exigentes por melhores condições nutricionais e sanitárias, ressaltando-se a maior susceptibilidade aos parasitas, em particular os carrapatos. Esta preocupação se estende a eficácia do controle estratégico de zebuínos quando aplicado a animais mestiços e também quanto ao benefício-custo decorrente do uso de novos endectocidas presentes no mercado. Assim estes autores, verificaram em um experimento de 700 dias de duração, em novilhos mestiços, dosificados com Doramectina em maio, julho e setembro, um ganho médio de peso vivo de 40 quilos a mais que animais não dosificados. Por sua vez, animais que receberam Albendazole em maio e julho e Doramectina em setembro ganharam 20 quilos a mais que animais não tratados. Outro grupo de animais que foram dosificados em maio com Doramectina, julho com Albendazole e setembro com Doramectina, mostram um ganho médio de peso de 21 quilos a mais que os animais do grupo controle (Tabela 2).

Tabela 2. Controle Estratégico em Bovinos de Corte*. Ganho de peso em bovinos cruzados dosificados em maio, julho e setembro (700 dias de 28/05/96 à 28/04/98). Bianchin e cols (1999)

 

DAD

DDD

AAD

Controle

Peso inicial (kg)

174

175

174

175

Ganho médio

diário (g)

409

435

407

379

Ganho total (kg)

(vs. controle)

286
(
+21)


Voltar
Top
2024 Conselho Regional de Medicina Veterinária CRMV-PR
Plenus Sistemas