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Girafas do Zoológico de Curitiba terão novas casas
Publicado em: 09/11/2007 10:03 | Categoria: Geral
"Constantemente, o Zôo vem recendo melhorias, tanto em estrutura de uso público como para o bem-estar dos animais. São investimentos importantes e que ajudam a preservar um dos locais mais visitados da cidade", diz o secretário municipal do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto. Construídas em alvenaria e madeira, as duas casas servirão para abrigar o casal de girafas que moram no Zôo há 14 anos. Do teto ao solo, são 9 metros de altura com uma área interna de 45 metros quadrados cada. As girafas medem entre 6 e 7 metros . O telhado será de placas metálicas ornamentadas com sapé.
Esta é a primeira reforma no recinto. O projeto foi elaborado pelos arquitetos do Departamento de Parques e Praças da Secretaria do Meio Ambiente. As obras ficarão prontas em 60 dias. As antigas casas de madeira serão demolidas. Elas estão desgastadas e, além da estética ultrapassada, estavam comprometendo a segurança das girafas. O projeto considerou as necessidades relatadas pelos funcionários do Zôo. Uma passarela de troncos de madeira unirá as duas casas. A passarela servirá como entrada de serviço e facilitará o trabalho dos funcionários que precisam alimentar e examinar as girafas. "Com a passarela, os tratadores e veterinários ficarão a uma altura ideal para observar melhor os animais", diz o diretor do Zoológico, Marcos Traad.
Além das casas, que servem como área de proteção para chuvas e descanso, as girafas também ganharão um abrigo na área externa do recinto. Uma espécie de quiosque aéreo protegerá os animais do sol, e também servirá como ponto de alimentação ao ar livre.A obra será uma atração à parte para o público que visita o Zôo. O quiosque terá 8,90 metros de altura, elevado em tronco de madeira e com uma cobertura também ornamentada em sapé. No meio do quiosque será instalado um sistema de roldana para subir o alimento das girafas. Assim, o público poderá observar os bichos se alimentando.
Outra reforma importante no Zôo é a reforma do recinto das antas, que fica na área central do Zôo. A Prefeitura está fazendo a contenção das margens erodidas do lago usado pelos animais com gabiões de pedras e arame especial. Por cima da estrutura serão acomodadas camadas de terra e de grama. Para facilitar a entradas dos animais no lago, serão construídas três rampas de concreto. "Assim, os animais podem entrar mais facilmente no lago sem precisar se jogar para dentro da água", diz Traad.
Atualmente no Zôo existem cinco antas. O último nascimento da espécie aconteceu há cerca de 20 dias, após uma gestação de 400 dias. O filhote, chamado pelos funcionários de "melancia", e a mãe estão bem. A anta é o maior mamífero brasileiro, e está na lista das espécies ameaçadas de extinção.
Fonte: Bem Paraná
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