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Fazendas estão proibidas de comercializar animais
O trânsito de animais continua proibido nessas regiões porque os exames de sorologia das fazendas vizinhas (localizadas em um raio de 10 quilômetros), coletada após o sacrifício do rebanho que foi encerrado em março, ainda não foram concluídos.
A única propriedade que pode retomar suas atividades normais é a Fazenda Cachoeira, localizada em São Sebastião da Amoreira, porque não há rebanho nesse raio perifocal. As outras duas propriedades consideradas foco da doença, Alto Alegre e São Paulo, não podem fazer o repovoamento porque ainda não foi concluída a sorologia nos animais sentinela. A vacinação contra a febre aftosa em todas as propriedades já foi liberada.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) ainda faltam os diagnósticos de 95 amostras e, por isso, o trânsito de animais não teria sido liberado. Somente em Bela Vista do Paraíso, 71 propriedades ainda estão interditadas para o trânsito. Na região, foram coletadas mais de 700 amostras. ''O Ministério da Agricultura ainda não liberou o trânsito porque faltam resultados dos exames de fazendas vizinhas da Flor do Café'', informou Carlos Alberto Bonezi, da Defesa Sanitária Animal do núcleo da Seab de Londrina.
Em Grandes Rios a informação é que cerca de 600 propriedades continuam interditadas. ''É um prejuízo incalculável porque todas as fazendas vivem da comercialização de bovinos. E nós estamos sem o comércio há nove meses, desde quando foi levantada a suspeita'', afirma o médico veterinário Clayton Lopes de Paula, responsável técnico pela Fazenda Santa Izabel.
Fonte: Folha de Londrina