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Comércio de animais exóticos ameaça biodiversidade
O comércio de animais de estimação pode ser algo lucrativo, porém, os riscos associados à soltura desses animais em ambiente natural normalmente não são considerados. A falta de atenção para esse detalhe resulta em sérios danos à biodiversidade. As espécies exóticas invasoras comercializadas nesses estabelecimentos, ao serem soltas na natureza, competem com espécies da fauna nativa expulsando-as do habitat, agem como predadores de espécies nativas, podem alterar as interações naturais entre as espécies de flora e fauna e transmitir doenças aos humanos.
Os impactos causados pela introdução de espécies exóticas invasoras podem ser mitigados. Iniciativas de informação e conscientização pública são meios efetivos de se controlar a disseminação de espécies invasoras, garantindo a conservação da biodiversidade tão importante para o equilíbrio do ecossistema.
O Instituto Hórus, a The Nature Conservancy (TNC), a Renctas (Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres) e a Coordenação Geral de Fauna do IBAMA estão liderando uma iniciativa com intuito de informar proprietários, médicos veterinários e clientes de casas agropecuárias que comercializem espécies de fauna exótica invasora como animais de estimação.
Mais informações: (41) 2111.8768 ou pelo e-mail invasoras@tnc.org
Fonte: Programa de Espécies Exóticas Invasoras para a América do Sul