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Mutação de vírus levaria gripe aviária a pandemia
A forma de tais estruturas nas aves se equipara ao formato de moléculas de açúcares presentes nas vias respiratórias dos animais, permitindo que a infecção se propague. Esses açúcares agem como conectores: quando uma partícula viral encontra uma célula, ela se liga à molécula de açúcar e a usa como ponto de entrada para a infecção. Uma vez que o vírus esteja dentro da célula, ele se replica e se propaga para outras células. Nos humanos, as formas são diferentes, mas se o vírus sofrer mutações, a infecção pode se transformar em uma pandemia, dizem os autores.
Ram Sasisekharam, biólogo celular do MIT, e seus colegas estudaram duas linhagens do vírus da gripe aviária que podem ser passadas de aves para seres humanos, H3N2 e H1N1 – esta última, estreitamente relacionada ao vírus que causou a epidemia da gripe espanhola em
Desde a descoberta de um foco de gripe aviária em 1997
Como todo vírus, o H5N1 evolui constantemente, e a humanidade corre risco, devido à economia globalizada. A descoberta dos cientistas do MIT permitirá que autoridades de saúde detectem variantes do H5N1 que sejam capazes de contagiar humanos para, desta forma, desenvolverem vacinas e remédios mais específicos, antecipando-se a focos da doença.
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