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Lei atrasa e aluguel de cães permanece
De acordo com a prefeitura, é normal que exista esse lapso de tempo até a publicação. A expectativa é de que a edição do dia 3, contendo a nova lei, seja publicada hoje.
Enquanto a lei não passa a vigorar, as empresas continuam em atividade. “Juridicamente estamos de mãos atadas, mas essas empresas estão afrontando uma decisão política do município. Elas não estão tomando nenhuma providência e a lei é questão de mais dia, menos dia”, afirma a presidente da ONG SOS Bicho, Rosana Gnipper.
Estima-se que hoje existam 4 mil cães de aluguel em Curitiba e 20 empresas explorando o setor. De acordo com a proprietária de uma das empresas, os 200 cães que possui continuam locados e nenhum cliente quis devolver o animal. “Quando a lei for publicada, vamos entrar na Justiça em conjunto com outras empresas e vamos levar todos os cães para a frente da prefeitura”, promete a proprietária, que não quis se identificar. As empresas alegam que a lei é inconstitucional, já que apenas a União poderia legislar assuntos de direito civil e comercial.
De acordo com a prefeitura, assim que a lei for publicada será feito um trabalho de orientação junto às empresas e proprietários de imóveis que utilizam o serviço. Só depois a multa de R$ 500 por animal passará a ser aplicada.
Com o fim da atividade, o setor de segurança particular da cidade espera que até 800 novos postos de trabalho sejam criados. De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região Metropolitana, João Soares, não faltarão profissionais para atender a essa demanda. O sindicato estima que cerca de 10 mil vigilantes estão, hoje, desempregados em Curitiba e região metropolitana.
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