Geral
Técnicos investigam mortes de macacos em região de risco
Somente nos municípios do entorno de Toledo já foram encontrados 20 macacos mortos que poderiam ter sido vítimas da doença. Na região de Cascavel, um animal também morreu em condições suspeitas. Em tese, a contaminação de macacos é preocupante porque o mosquito transmissor pode picar um animal e levar o vírus para um ser humano.
Ontem, equipes técnicas estiveram visitando os municípios de Palotina e Nova Santa Rosa, ambos integrantes da 20.ª Regional de Saúde, de Toledo. Eles tentaram identificar os locais em que as mortes dos macacos ocorreram. Outros casos já foram mapeados nos municípios de Marechal Cândido Rondon e de Pato Bragado. Porém, nenhum caso é recente. “São casos que aconteceram há mais de 30 dias, já que só foram encontradas carcaças em avançado estado de decomposição”, disse o diretor da regional, Edson Simionato.
Em Cascavel, o chefe da 10.ª Regional de Saúde, Marcos Tomazetto, disse que deve ser realizada até a próxima semana uma operação de captura de macacos para a coleta de amostras de sangue. Dezenas de animais vivem livres nas matas no entorno do Lago Municipal. Operação similar já foi feita no zoológico, quando foram colhidas amostras de sangue de oito macacos que vivem em cativeiro. “Temos que nos cercar de todos os cuidados no sentido de prevenir a ocorrência da febre amarela”, afirmou.
Outra fonte de informação para orientar operações em Cascavel é o Índice de Infestação Rápida, que está sendo levantado até hoje, por amostragem de 5% das residências, em todos os bairros da cidade. A amostragem deve envolver pouco mais de 10 mil residências.
Maringá
Em Maringá, quatro espécies de mosquitos foram coletadas ontem no Bosque 2 – Parque dos Pioneiros, para a realização de exames. A intenção é fazer um trabalho de prevenção e alerta contra a febre amarela na cidade - além de não descuidar da dengue. Maringá já registrou 39 casos de dengue neste ano e foi a recordista no Sul do país no ano passado com 8.518 casos da doença.
Fonte: