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FAO alerta para o recrudescimento de casos da Influenza Aviária


Publicado em: 28/01/2008 10:23 | Categoria: Geral

 



Conforme a FAO, desde dezembro de 2007, Bangladesh, Benin, China, Egito, Alemanha, Índia, Indonésia, Irã, Israel, Mianmar, Polônia, Rússia, Ucrânia, Turquia e Vietnã confirmaram a detecção de casos de H5N1 em suas aves. Excetuando-se alguns casos envolvendo aves silvestres (China, Polônia e Reino Unido), a maior parte refere-se a aves domésticas, aí inclusos frangos, perus, gansos e patos.

“De forma geral, evoluímos muito no esforço de manter o H5N1 sob controle. Estamos hoje, mundialmente, melhor preparados para enfrentá-lo do que há três anos, graças à vigilância, detecção precoce e imediatas medidas de controle. Mas a crise desencadeada por esse vírus está longe de terminar”, afirma o veterinário-chefe da FAO, Joseph Domenech, acrescentando que o desafio é mais preocupante na Indonésia, em Bangladesh e no Egito, países onde o vírus “se encontra profundamente entranhado, a despeito do esforço desenvolvido para controlá-lo”.

Isso, entretanto, não significa que outros países devam “baixar a guarda”: “Até aqui, o vírus não se tornou mais contagioso para o homem, mas vem conseguindo sobreviver em várias partes da Ásia, da África e, possivelmente, até mesmo da Europa. Ainda pode provocar uma pandemia”.

De acordo com o veterinário-chefe da FAO, “a detecção e imediata resposta na maioria desses países, especialmente na União Européia, vem sendo muito eficaz”. Porém – faz novo alerta – “estamos encontrando nas aves domésticas vírus cuja transmissão não foi feita por aves silvestres. E isto traz à tona as outras formas de transmissão do vírus e a possível existência de novas classes hospedeiras da infecção como, por exemplo, na criação de patos ao ar livre.

“A vigilância e as ações imediatas de controle, biosseguridade, sacrifício, além de adequadas campanhas de vacinação*, assim como o fortalecimento dos serviços veterinários são elementos-chave no combate da Influenza Aviária causada pelo H5N1”, conclui Domenech.

Diversos países optaram pela vacinação das aves, como melhor forma de prevenir a Influenza Aviária.Mas – comenta a própria FAO – depois do êxito inicial, houve relaxamento nas medidas de biosseguridade. O resultado tem sido a recorrência da infecção e a disseminação muito mais ampla do vírus nos países afetados. Ou seja, a emenda acabou saindo bem pior que o soneto.


Fonte: Avi Site

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