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Índia pede ajuda externa para controlar Influenza Aviária
“Nós necessitamos de ajuda externa para tentar deter o avanço do vírus, que vem se disseminando numa velocidade alarmante”, afirmou o Ministro da Agricultura de Bengala Ocidental, que disse temer a infecção de seres humanos; “Solicitamos urgente atuação do governo federal para que EUA e China venham nos auxiliar”, informou.
Segundo o Ministro, até agora já foram sacrificadas perto de dois milhões de aves, número que pode chegar aos três milhões, já que o problema vem se revelando incontrolável. A questão torna-se mais séria na medida em que a infecção alcança também a produção comercial organizada – o que vem resultando em dois problemas simultâneos para o setor produtivo: perda das exportações e queda substancial no consumo interno de aves. Aparentemente, o consumo de ovos não vem sendo afetado.
Na tentativa de evitar a perda total do mercado externo – perto de uma dezena de importadores de países vizinhos e de outros pontos da Ásia embargou aves e ovos de origem indiana – a indústria avícola solicitou a implantação da regionalização da atividade no país, “com base em condições geo-climáticas”, de forma a permitir que as áreas livres de Influenza Aviária possam manter ou reabrir os canais externos.
Mas o governo da Índia, alegando que uma medida do gênero, adotada neste instante, não terá qualquer efeito prático, negou-se a adotá-la. Apenas acenou com a possibilidade de atender a outras demandas do setor como, por exemplo, a suspensão das exportações de milho e soja (“para garantir a disponibilidade interna de ingredientes para rações”) e a disponibilização de ajuda financeira.
Segundo a liderança avícola local, em menos de um mês o setor já enfrenta perdas superiores a 3 bilhões de rúpias, cerca de R$1,3 bilhão.
Fonte: Avi Site