Geral
Governo reduz lista enviada à UE para 600 propriedades
Publicado em: 07/02/2008 09:58 | Categoria: Geral
A listagem foi rejeitada pela UE, o que provocou a suspensão das exportações de carne para o mercado europeu desde o último dia 1º. Entre as deficiências admitidas pelo ministro, está a ausência de documentos sobre a importação de animais, inexistência de notas fiscais e falta do número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) do dono dos rebanhos.
Apesar do recuo do governo e da redução do número de fazendas credenciadas pelo Brasil para venda de carne para a UE, o total incluído na nova lista ainda está muito acima do defendido pelas autoridades européias, que pediram uma lista com somente 300 propriedades ao governo brasileiro. Stephanes, no entanto, disse estar otimista em relação à aceitação da nova listagem. “É uma negociação complexa que começou há oito anos. Acreditamos que, com toda a documentação em ordem, a UE aceitará a nova lista”, afirmou, após se reunir com secretários de agricultura de cinco Estados exportadores de carne. Segundo ele, “não há absolutamente nenhuma ressalva” em relação às 600 fazendas que integrarão a nova lista.
Fontes da iniciativa privada avaliaram que há uma estratégia comercial por trás da decisão do governo brasileiro de enviar uma lista com 600 fazendas, o dobro do pedido pela UE. As 300 fazendas pedidas pelo bloco não teriam condições, argumentam, de atender à demanda dos 27 países do bloco, que gastaram US$ 146 milhões com compras de carne brasileira em janeiro deste ano. Esse volume representou 40% do total das vendas externas do produto. Em 2007, as exportações de carne brasileira para o bloco totalizaram US$ 1,08 bilhão, de acordo com números do governo.
A aceitação da nova lista é o primeiro passo para reabertura do mercado da UE para a carne brasileira. As vendas foram suspensas no mês passado, depois do envio da primeira listagem de 2.681 propriedades, que não foi aceita pelos europeus. Ficou acertado que veterinários da UE farão auditorias aleatórias em fazendas brasileiras a partir do dia 25 de fevereiro, disse o secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, do ministério.
Fonte: Gazeta do Povo
A listagem foi rejeitada pela UE, o que provocou a suspensão das exportações de carne para o mercado europeu desde o último dia 1º. Entre as deficiências admitidas pelo ministro, está a ausência de documentos sobre a importação de animais, inexistência de notas fiscais e falta do número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) do dono dos rebanhos.
Galeria
Voltar