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Comissão Sul-Americana contra febre aftosa se reúne em Porto Alegre


Publicado em: 10/03/2008 08:14 | Categoria: Geral

 



O encontro ocorre anualmente para avaliar os sistemas de vigilância sanitária dos países sul-americanos e as estratégias de combate à aftosa, aplicadas no ano anterior e as que estão programadas para o ano corrente. A cada reunião, são analisados os avanços e os eventuais insucessos das ações de controle da doença. Há seis anos a Cosalfa não é realizada no Brasil.


A febre aftosa pode atingir principalmente bovinos e bubalinos, causando prejuízos econômicos aos produtores e ao país, uma vez que os mercados internacionais deixam de importar carne procedente de países cujo rebanho apresenta essa enfermidade. Suínos, caprinos e ovinos também são suscetíveis à aftosa, mas em menor proporção. A doença não oferece risco à saúde humana.


O rebanho de bovinos e bubalinos do Rio Grande do Sul é estimado em 13,2 milhões de cabeças e reconhecido internacionalmente como livre de aftosa com vacinação. A imunização de todo o rebanho gaúcho é feita nos meses de janeiro e fevereiro e, em julho e agosto, somente nos animais com idade inferior a 24 meses. O estado busca alcançar o status de área livre de aftosa sem vacinação.


Na América do Sul, o Chile é o único país reconhecido como área livre de aftosa sem vacinação. Regiões da Argentina, Colômbia e o estado de Santa Catarina já alcançaram esse status. Além do Rio Grande do Sul, o Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal são considerados livres de aftosa com vacinação. Parte dos estados do Amazonas e do Pará também alcançaram esse status.



Fonte:Mapa
 
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