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UE admite rever regras de rastreabilidade
Publicado em: 08/04/2008 09:43 | Categoria: Geral
Sem citar quais seriam as alternativas, ele deixou claro, no entanto, que os países do bloco não abrem mão dos respectivos prazos de 40 e 90 dias para permanência dos animais na área habilitada e na última propriedade antes do abate. A permanência, disse ele, garante a segurança alimentar da carne, condição para venda de alimentos para os países da UE.
A idéia de um modelo de rastreabilidade mais flexível tem sido defendida pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. Ontem, após reunir-se com o secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, Van Goethem mostrou-se surpreso com os questionamentos dos jornalistas sobre a mudança desejada por Stephanes.
Em nota, Stephanes disse que, antes de tudo, o objetivo do ministério é "readquirir a confiança do bloco europeu no trabalho sanitário desenvolvido pelo Brasil". Ele lembrou ainda que as regras em vigor, classificadas como inexeqüíveis pela iniciativa privada, precisam ser cumpridas. "É necessário destacar que, se assumimos regras, temos que cumpri-las e se tivermos dificuldades em alguns pontos, eles deverão ser negociados", avaliou.
Van Goethem lembrou que os europeus exigem do Brasil "apenas" a rastreabilidade da carne, procedimento mais flexível se comparado às normas aplicadas aos alimentos produzidos no bloco, entre eles leite e queijo. Sempre ressaltando que o rastreamento é fundamental para garantir a segurança dos alimentos, o diretor lembrou que uma auditoria feita no ano passado por técnicos europeus apontou falhas no sistema de identificação dos animais, no registro de propriedades e no controle do trânsito dos rebanhos. Segundo ele, diante dessas "sérias deficiências" a UE decidiu limitar as compras de carne às fazendas que satisfazem os requisitos do bloco.
Van Goethen comemorou a iniciativa de o governo promover um curso de reciclagem de auditores, para que possam atuar conforme as exigências européias nas vistorias em fazendas e em empresas que fazem a certificação da carne bovina. "É a primeira vez que inspetores se dedicam a fazer um treinamento de fato. Isso nunca aconteceu nem mesmo com os países-membros da União Européia". Sobre a febre aftosa, ele afirmou que a UE não atua de maneira rígida, mas está tentando implantar as regras da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Fonte: Jornal do Comércio
Sem citar quais seriam as alternativas, ele deixou claro, no entanto, que os países do bloco não abrem mão dos respectivos prazos de 40 e 90 dias para permanência dos animais na área habilitada e na última propriedade antes do abate. A permanência, disse ele, garante a segurança alimentar da carne, condição para venda de alimentos para os países da UE.
A idéia de um modelo de rastreabilidade mais flexível tem sido defendida pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. Ontem, após reunir-se com o secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, Van Goethem mostrou-se surpreso com os questionamentos dos jornalistas sobre a mudança desejada por Stephanes.
Em nota, Stephanes disse que, antes de tudo, o objetivo do ministério é "readquirir a confiança do bloco europeu no trabalho sanitário desenvolvido pelo Brasil". Ele lembrou ainda que as regras em vigor, classificadas como inexeqüíveis pela iniciativa privada, precisam ser cumpridas. "É necessário destacar que, se assumimos regras, temos que cumpri-las e se tivermos dificuldades em alguns pontos, eles deverão ser negociados", avaliou.
Van Goethem lembrou que os europeus exigem do Brasil "apenas" a rastreabilidade da carne, procedimento mais flexível se comparado às normas aplicadas aos alimentos produzidos no bloco, entre eles leite e queijo. Sempre ressaltando que o rastreamento é fundamental para garantir a segurança dos alimentos, o diretor lembrou que uma auditoria feita no ano passado por técnicos europeus apontou falhas no sistema de identificação dos animais, no registro de propriedades e no controle do trânsito dos rebanhos. Segundo ele, diante dessas "sérias deficiências" a UE decidiu limitar as compras de carne às fazendas que satisfazem os requisitos do bloco.
Van Goethen comemorou a iniciativa de o governo promover um curso de reciclagem de auditores, para que possam atuar conforme as exigências européias nas vistorias em fazendas e em empresas que fazem a certificação da carne bovina. "É a primeira vez que inspetores se dedicam a fazer um treinamento de fato. Isso nunca aconteceu nem mesmo com os países-membros da União Européia". Sobre a febre aftosa, ele afirmou que a UE não atua de maneira rígida, mas está tentando implantar as regras da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Fonte: Jornal do Comércio
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