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Vitagri e InVivo anunciam sociedade no Brasil


Publicado em: 02/05/2008 08:48 | Categoria: Geral

 




Dona de duas plantas em Apucarana, no norte do Paraná, a Vitagri está entre as dez maiores companhias da área no país. Produz cerca de 1,5 milhão de toneladas de rações por ano, sobretudo para aves, suínos e vacas leiteiras, emprega uma centena de funcionários e faturou R$ 36 milhões em 2007, segundo João Guilherme Brenner, presidente e um dos seis sócios da empresa.


Com o peso da InVivo, que vende 14 milhões de toneladas de ração por ano em cinco países (França, Itália, Espanha, Portugal e Hungria) e tem faturamento global da ordem de 5 bilhões - o grupo também atua em saúde animal, compra e venda de grãos (o carro-chefe) e sementes -, a Vitagri, fundada há pouco mais de sete anos, espera pelo menos dobrar de tamanho nos próximos cinco anos, conforme Brenner.


O executivo confia na viabilidade desse avanço pela possibilidade que a Vitagri passa a ter de ampliar as vendas para todo o país. Hoje, conta Brenner, o foco da empresa está na região Sul e no Mato Grosso, ainda que sua carteira inclua clientes em Estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul. Outra janela que pode ser aberta é a da bovinocultura de corte, segmento também bastante aquecido no país.


Se as duas linhas estratégicas para o avanço projetado forem cumpridas, a companhia poderá começar a aproveitar, por exemplo, a explosiva ampliação do rebanho bovino na região Norte, principalmente no Pará. "Mas também temos espaço para crescer nas áreas em que já atuamos, como a avicultura de postura e o frango de corte. Além disso, consideramos o projeto de atuar também com distribuidores, o que não fazemos hoje", diz Brenner.


Demanda haverá, pelo menos assim indicam as projeções do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações). Tanto que a entidade acredita que a produção nacional total superará a marca de 70 milhões de toneladas anuais até 2010, volume mais que 30% superior ao apurado em 2007. Estados Unidos, União Européia e China atualmente lideram a produção mundial, com 150 milhões, 141 milhões e 72,5 milhões de toneladas anuais. Com a alta de preços decorrente do aumento dos grãos, o segmento fechou o ano passado com faturamento de US$ 10 bilhões no Brasil.



Fonte: Valor Econômico
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