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Influenza Aviária pode agravar crise mundial de alimentos, diz FAO
Publicado em: 24/06/2008 09:46 | Categoria: Geral
É como um pote em ebulição, e nós precisamos manter a tampa fechada antes que piore", acrescentou, durante o 13º Congresso Internacional de Doenças Infecciosas,em Kuala Lumpur , na Malásia.
A Influenza Aviária ainda está ativa em 10 países,50 a menos que os 60 afetados pela doença desde 2003. Pontos quentes incluem a China, Egito, Indonésia, Nigéria, Paquistão e Vietnã.
Lubroth, chefe do sistema de prevenção de emergências da FAO, disse que "atrasos e fraquezas" permanecem na luta para eliminar a cepa mortal do vírus H5N1 das aves para consumo.
Ele disse que a morte das aves afeta sobretudo os pobres, 80% dos quais dependem desses animais para sua subsistência.
Ele acrescentou que as aves são fontes importantes e baratas de proteína para pessoas que se perguntam todos os dias: "O que nós vamos comer hoje?".
Ele alertou que a falha em proteger essas fontes de alimentação pode piorar a crise de alimentos, causada pelo aumentos nos preços do arroz, milho e outros alimentos básicos.
O especialista disse que 240 milhões de aves morreram ou foram massacradas, e milhões fontes de subsistência destruídas, devido à Influenza aviária.
Serviços veterinários em todo o mundo precisam ser reforçados e mais especialistas têm que ser treinados, acrescentou, dizendo que países têm que usar mais vigilância e implementar políticas para lidar com a doença. "Nós não conseguimos ver esse comprometimento político", disse.
Além da ameaça à situação dos alimentos, a Influenza Aviária também pode ameaçar vidas humanas mais diretamente.
A transmissão entre humanos do vírus H5N1 foi relatadaem Hong Kong , Vietnã e Indonésia, mas nenhum dos casos foram provados. Especialistas acreditam que o vírus continue afetando pouco os humanos.
No entanto, eles temem que ele possa sofrer uma mutação e se transformar em uma forma que se espalhe mais facilmente entre humanos, desencadeando uma pandemia que poderia rapidamente matar milhões de pessoas, que não teriam nenhuma imunidade contra o novo vírus.
"Se nós quisermos prevenir uma pandemia humana, nós precisamos conter essa doença em sua fonte - sendo ela as aves, a falta de higiene, falta de infra-estruturas regulatórias para melhorar o setor produtor de aves", disse.
Nikki Shindo, especialista em controle de infecções da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse à conferência que o vírus ainda não está sendo transmitido de humanos para humanos e que a Influenza Aviária não apresenta "grande risco para a saúde pública" de humanos clinicamente.
Shindo disse que 385 pessoas contraíram a doença desde 2003 e que 241 delas morreram, cerca de metade delas na Indonésia.
Fonte : Agência Estado
É como um pote em ebulição, e nós precisamos manter a tampa fechada antes que piore", acrescentou, durante o 13º Congresso Internacional de Doenças Infecciosas,
A Influenza Aviária ainda está ativa em 10 países,
Lubroth, chefe do sistema de prevenção de emergências da FAO, disse que "atrasos e fraquezas" permanecem na luta para eliminar a cepa mortal do vírus H5N1 das aves para consumo.
Ele disse que a morte das aves afeta sobretudo os pobres, 80% dos quais dependem desses animais para sua subsistência.
Ele acrescentou que as aves são fontes importantes e baratas de proteína para pessoas que se perguntam todos os dias: "O que nós vamos comer hoje?".
Ele alertou que a falha em proteger essas fontes de alimentação pode piorar a crise de alimentos, causada pelo aumentos nos preços do arroz, milho e outros alimentos básicos.
O especialista disse que 240 milhões de aves morreram ou foram massacradas, e milhões fontes de subsistência destruídas, devido à Influenza aviária.
Serviços veterinários em todo o mundo precisam ser reforçados e mais especialistas têm que ser treinados, acrescentou, dizendo que países têm que usar mais vigilância e implementar políticas para lidar com a doença. "Nós não conseguimos ver esse comprometimento político", disse.
Além da ameaça à situação dos alimentos, a Influenza Aviária também pode ameaçar vidas humanas mais diretamente.
A transmissão entre humanos do vírus H5N1 foi relatada
No entanto, eles temem que ele possa sofrer uma mutação e se transformar em uma forma que se espalhe mais facilmente entre humanos, desencadeando uma pandemia que poderia rapidamente matar milhões de pessoas, que não teriam nenhuma imunidade contra o novo vírus.
"Se nós quisermos prevenir uma pandemia humana, nós precisamos conter essa doença em sua fonte - sendo ela as aves, a falta de higiene, falta de infra-estruturas regulatórias para melhorar o setor produtor de aves", disse.
Nikki Shindo, especialista em controle de infecções da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse à conferência que o vírus ainda não está sendo transmitido de humanos para humanos e que a Influenza Aviária não apresenta "grande risco para a saúde pública" de humanos clinicamente.
Shindo disse que 385 pessoas contraíram a doença desde 2003 e que 241 delas morreram, cerca de metade delas na Indonésia.
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