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Crescimento da indústria é o maior desde 2003


Publicado em: 04/08/2008 09:45 | Categoria: Geral

 



Faturamento da indústria
Já o faturamento da indústria, segundo a CNI, cresceu expressivos 8,4% no primeiro semestre deste ano, também a maior taxa desde 2003, quando tem início a série histórica da entidade. Em junho, o crescimento dessazonalizado (após ajuste para eliminar variação de dias úteis) foi de 2%.

Segundo Paulo Mol, economista da CNI, o dinamismo da atividade industrial, e seu reflexo no faturamento da indústria, foi "muito forte" nos seis primeiros meses deste ano.

"O que está de fato sustentando o dinamismo a atividade industrial é o mercado interno. Tem de um lado a massa de salários que cresce de maneira importante e, de outro lado, os gastos do governo ainda fortes, mesmo que apresentem um ritmo de expansão menor. Tem também o crédito, cuja expansão se mantém. Crédito e renda em alta fazem com que o mercado doméstico se expanda e com que a produção industrial acompanhe o aumento da demanda [procura por produtos e serviços]", avaliou Mol. 

Para o segundo semestre, porém, o otimismo da CNI diminui por conta dos aumentos de juros, de 1,75 ponto percentual nos últimos meses, efetuados pelo Banco Central. "Não posso comprar um cenário de otimismo por causa da alta de juros. Possivelmente, a indústria vai crescer no resto do ano, mas deve crescer menos do que no primeiro semestre", analisou o economista da CNI.

Emprego industrial
O emprego industrial, por sua vez, também teve elevação no primeiro semestre. O aumento foi de 4,4% no período, o maior desde o primeiro semestre de 2005 (+5,4%). Em junho, o aumento foi de 0,5%. "A regularidade da expansão do emprego é um ponto a se destacar: o emprego cresce de forma continuada, nessa base de comparação, desde dezembro de 2005. A regularidade também se aplica ao ritmo de crescimento, que se mantém em torno de 4% ao ano há quase um ano", informou a CNI.

Uso do parque fabril
O nível de utilização da capacidade instalada, indicador que é olhado com atenção pelo Banco Central na definição da taxa básica de juros, bateu novo recorde em junho deste ano, ao somar 83,3%. Em maio de 2008, estava em 82,5% e, em junho do ano passado, em 82,2%. Quando sobe o nível de uso do parque fabril brasileiro, aumentam as preocupações de que pode haver aumentos de preços devido à forte procura por produtos e serviços.

"Preocupação não existe. Mas a utilização da capacidade instalada está em um nível próximo de 83% desde setembro do ano passado. Nos últimos dois meses houve volatilidade [forte variação]. Entretanto, quando se olha a média móvel trimestral, que foi 83%, que é exatamente a média do primeiro trimestre deste ano e do quarto trimestre do ano passado. Está alta em padrões históricos, da mesma forma como estava nos últimos nove meses. É um dado positivo, porque o empresário só vai se sentir estimulado a investir quando o uso do parque fabril estiver alto", disse Paulo Mol, da CNI.


Fonte: G1

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