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Setembro é o mês da luta contra a raiva


Publicado em: 17/09/2008 09:58 | Categoria: Geral

 


Os dados do Plano de Eliminação da Raiva Urbana nas Américas até o ano de 2009, em acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, apontam que o Brasil vem conseguindo reduzir o número de casos humanos transmitidos por cães e gatos. No ano passado, houve apenas o registro de um caso de raiva humana transmitido por cão, no Maranhão. Agora, em 2008, até o momento, foi relatado um caso transmitido por primata não humano, no Ceará. Por isso, é bom lembrar que mesmo havendo uma tendência para o controle da raiva canina, o risco de contrair a doença por outras espécies animais continua existindo.

No Brasil são realizadas campanhas de vacinação de cães e gatos, principal medida de controle adotada pelo país. O Ministério da Saúde subsidia financeiramente duas campanhas anuais, a Campanha Nacional e a Campanha de Intensificação, que realizada em municípios considerados de risco para a doença.


A Secretária de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, alerta no informe, entre outros, os seguintes itens:

1. Ao ser agredido por animais, deve-se lavar imediatamente a ferida com água e sabão em abundância e imediatamente procurar assistência médica.


2. É importante destacar que ao ser mordido por animais silvestres (tais como os morcegos, macacos, sagüis, raposas), mesmo que ferimentos pequenos, o tratamento profilático anti-rábico humano é imprescindível e deve ser buscado o mais rápido possível;


3. Desestimular a criação de animais silvestres em domicílio;


4. Estimular a posse responsável, ou seja, não deixar seus cães e gatos soltos nas ruas; passear com seu cão sempre com uso de coleira e guia; cuidar bem de seu animal, consultando o médico veterinário e aplicando as vacinas recomendadas; optar pela castração, caso não queira se responsabilizar pelos filhotes;


5. Existem duas principais formas clínicas de sinais e sintomas de raiva nos cães e gatos: Se o seu animal apresentar comportamento agressivo, inquietação, anorexia para deglutição, latido rouco e posterior paralisia, coma e morte em até 10 dias (forma furiosa); - se o seu animal procurar isolar-se em locais escuros, apresentar paralisia e evoluir para morte em até 10 dias (forma paralítica). Nesses casos, informar a Secretaria Municipal de Saúde imediatamente, para que seja recolhido o animal e seja realizado exame para diagnóstico de raiva.


Leia a íntegra do documento: icon Informe Técnico sobre Raiva (47.47 KB)



Fonte: Assessoria de Comunicação


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