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Ratos-do-mato são coletados para análises de hantavirose


Publicado em: 14/10/2008 07:20 | Categoria: Geral

 



“A região é de plantio de cana-de-açúcar, muito propícia para a transmissão do vírus da hantavirose, assim como em São Paulo, região onde já houve registro de casos da doença”, explica a chefe da Divisão de Controle de Zoonoses, Gisélia Burigo Guimarães Rubio.

Esse tipo de pesquisas já foi executado no Paraná, nos municípios de General Carneiro, Campina Grande do Sul, Palotina e Paranaguá. Entretanto, desta vez, é a primeira vez que será avaliada uma área sem registros da hantavirose.

Desde 1998, 177 casos de hantavirose foram identificados em todo o Estado e 63 mortes relacionadas a esses casos. Em 2008, ocorreram somente dois casos, sem óbitos.

Até o momento, dois gêneros de rato positivos para a doença foram encontrados no Estado: o Oligoryzomis sp e Akodon sp. O rato silvestre também é conhecido como rato-do-mato, rato-da-taquara, rato-do-arroz e rato-banana, sendo os principais transmissores da doença.

Doença

A hantavirose é uma doença transmitida pelo contato com as fezes, urina e saliva de ratos silvestres contaminados. Pode também ser transmitida pela mordedura do animal contaminado ou pela respiração em ambientes fechados.

Pessoas que vivem no campo têm mais chances de pegar a doença. Uma vez que, durante o trabalho em paióis ou barracas de acampamento dos lenhadores, a poeira contaminada com urina seca é inalada pelo canal nasal se alojando nos pulmões, contaminando o indivíduo.

O tratamento essencial é hospitalar com internamento em UTI. A medida mais importante para o tratamento é a administração com cautela do soro glicosado.

Fonte: Agência Estadual de Notícias
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