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Fiscalização bate à porta dos pecuaristas
A campanha de vacinação, que terminaria dia 20, foi prorrogada por cinco dias por causa das chuvas. Porém, o prazo de comprovação da vacina, que era de
Como o período da imunização terminou, as vendas de vacina foram suspensas em todo o estado. Só pode comprar o medicamento quem tiver autorização da Seab. Essa autorização normalmente é concedida somente a quem não encontrou o produto nos postos de venda de seu município durante a campanha. “Não tivemos problemas de distribuição de vacina”, afirma o chefe da Defesa Sanitária Animal. não aplicaram a vacina, haverá cruzamento dos dados atuais. Para identificar as fazendas quem os das campanhas anteriores, em que foram imunizados até 98,5% dos bovinos e bubalinos cadastrados (cerca de 9,5 milhões). Todas as fazendas que estão no sistema mas não aparecem na lista de áreas imunizadas nas últimas semanas deverão ser visitadas, disse Marco Antônio. Até ontem, a Seab havia computado a vacinação de 5 milhões de animais. Os dados continuam sendo processados nos próximos dias. Mesmo áreas que deixaram de criar gado devem ser conferidas. A multa por animal não vacinado é de R$ 81,44.
União Européia fará auditoria no Paraná
A Seab vem realizando testes em animais vacinados para conferir se o rebanho realmente está protegido. Esses exames estão sendo feitos agora porque, entre 20 de janeiro e 2 de fevereiro de 2009, representantes da União Européia (UE) deverão auditar o sistema sanitário do estado.
O Paraná retomou a exportação de carne bovina para a União Européia há menos de dois meses, três anos depois da ocorrência de aftosa na região, a partir de Mato Grosso do Sul. Até ontem, apenas 14 fazendas paranaenses tinham sido aceitas na lista de áreas habilitadas a exportar para a EU. Essas áreas também vão passar por vistoria de agentes europeus
A retomada dos negócios ocorre em ritmo mais lento que o esperado. Além disso, depois de chegar a 15%, o adicional pago pelos frigoríficos à carne que atende todas as exigências européias caiu a menos de 5%. Esses fatores reduzem o interesse dos pecuaristas em certificar seu rebanho.
A partir de 1º de dezembro, bovinos de Mato Grosso do Sul e de todo o estado de Minas Gerais e Mato Grosso também poderão ser abatidos para exportação de carne in natura para a UE. A medida foi publicada ontem pelo Jornal Oficial do bloco.
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