Geral
Paraná divulga pesquisa sobre aranha-marrom
Publicado em: 10/12/2008 10:47 | Categoria: Geral
“O melhor disso tudo é a prevenção. É saber quais são os hábitos da aranha e os cuidados que devemos ter dentro de casa, para não sermos surpreendidos por um problema que é tão pequeno, mas que pode gerar um problema de saúde bastante grave”, ressalta o secretário da Saúde, Gilberto Martin.
O investimento foi de R$ 318 mil, recurso financiado pela Fundação Araucária/PR e Conselho Nacional de Pesquisa (MCT/CNPq). A pesquisa iniciou em 2004, quando o Estado registrava a maior parte dos acidentes com aranha-marrom no país. No Brasil, em 2004, foram oito mil casos, enquanto que no Paraná o número foi superior a seis mil acidentes.
O vice-coordenador do projeto, Francisco de Assis Marques, explicou que cerca de 4 mil aranhas-marrons (adultas) foram recolhidas, mantidas e alimentas em criadouros no CPPI. Na pesquisa foram analisadas a eficiência de alguns pesticidas. No caso de repelentes foram avaliados 16 produtos, nos quais o de maior eficiência é natural e de baixa toxicidade ao ser humano. Além disso, o estudo avaliou a ação predatória de lagartixas. Determinou-se que a lagartixa é possível agente de controle biológico.
CASAS-LABORATÓRIO
Localizadas no CPPI possibilita uma fase que fornece informações estratégicas para a aplicação dos conhecimentos acumulados no controle populacional da aranha-marrom.
A aplicação e avaliação do controle da população de aranha-marrom nas casas-testes comprovou que a melhor forma de acabar com as aranhas é acabar com a casa da aranha dentro de casa, ou seja, como as aranhas vivem nas frestas e lugares escondidos, ao vendar as frestas e matar as aranhas, eliminando seu esconderijo. “Isso diminui significativamente a população de aranhas, reduzindo assim o risco de acidentes”, explica Emanuel Marques, biólogo da Divisão de Zoonoses e Animais Peçonhentos da Secretaria da Saúde.
Acidentes com animais peçonhentos são considerados o segundo agravo (emergência) de notificação no Paraná. Durante 2007, no Estado, ocorreram mais de seis mil acidentes com aranha-marrom. Destes, 73,9% foram na região metropolitana de Curitiba.
Estudo co-relacionado – Ao final do evento, o secretário Gilberto Martin entregou certificado e premiação à secretária municipal de Saúde de Bandeirantes, Nathália Guerra, e equipe do município.
O destaque deve-se aos resultados positivos obtidos no controle ao escorpião-amarelo. Projeto recentemente premiado nacionalmente durante a VIII Mostra Nacional de Experiências Epidemiológicas bem-sucedidas.
De acordo com a secretária, o estudo começou há dois anos, após uma reclamação de uma moradora de Bandeirantes a ouvidoria da Secretaria. “O projeto já foi utilizado como base inclusive pelo Ministério da Saúde para o manual de combate a animais peçonhentos”, destaca a secretária.
Fonte: Agência Estadual de Notícias
“O melhor disso tudo é a prevenção. É saber quais são os hábitos da aranha e os cuidados que devemos ter dentro de casa, para não sermos surpreendidos por um problema que é tão pequeno, mas que pode gerar um problema de saúde bastante grave”, ressalta o secretário da Saúde, Gilberto Martin.
O investimento foi de R$ 318 mil, recurso financiado pela Fundação Araucária/PR e Conselho Nacional de Pesquisa (MCT/CNPq). A pesquisa iniciou em 2004, quando o Estado registrava a maior parte dos acidentes com aranha-marrom no país. No Brasil, em 2004, foram oito mil casos, enquanto que no Paraná o número foi superior a seis mil acidentes.
O vice-coordenador do projeto, Francisco de Assis Marques, explicou que cerca de 4 mil aranhas-marrons (adultas) foram recolhidas, mantidas e alimentas em criadouros no CPPI. Na pesquisa foram analisadas a eficiência de alguns pesticidas. No caso de repelentes foram avaliados 16 produtos, nos quais o de maior eficiência é natural e de baixa toxicidade ao ser humano. Além disso, o estudo avaliou a ação predatória de lagartixas. Determinou-se que a lagartixa é possível agente de controle biológico.
CASAS-LABORATÓRIO
Localizadas no CPPI possibilita uma fase que fornece informações estratégicas para a aplicação dos conhecimentos acumulados no controle populacional da aranha-marrom.
A aplicação e avaliação do controle da população de aranha-marrom nas casas-testes comprovou que a melhor forma de acabar com as aranhas é acabar com a casa da aranha dentro de casa, ou seja, como as aranhas vivem nas frestas e lugares escondidos, ao vendar as frestas e matar as aranhas, eliminando seu esconderijo. “Isso diminui significativamente a população de aranhas, reduzindo assim o risco de acidentes”, explica Emanuel Marques, biólogo da Divisão de Zoonoses e Animais Peçonhentos da Secretaria da Saúde.
Acidentes com animais peçonhentos são considerados o segundo agravo (emergência) de notificação no Paraná. Durante 2007, no Estado, ocorreram mais de seis mil acidentes com aranha-marrom. Destes, 73,9% foram na região metropolitana de Curitiba.
Estudo co-relacionado – Ao final do evento, o secretário Gilberto Martin entregou certificado e premiação à secretária municipal de Saúde de Bandeirantes, Nathália Guerra, e equipe do município.
O destaque deve-se aos resultados positivos obtidos no controle ao escorpião-amarelo. Projeto recentemente premiado nacionalmente durante a VIII Mostra Nacional de Experiências Epidemiológicas bem-sucedidas.
De acordo com a secretária, o estudo começou há dois anos, após uma reclamação de uma moradora de Bandeirantes a ouvidoria da Secretaria. “O projeto já foi utilizado como base inclusive pelo Ministério da Saúde para o manual de combate a animais peçonhentos”, destaca a secretária.
Fonte: Agência Estadual de Notícias
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