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Rebanho do Paraná ganha 156 mil novas cabeças


Publicado em: 08/01/2009 07:31 | Categoria: Geral

 




São 156.299 mil animais a mais – uma resposta ao aumento do preço da carne e às perspectivas da exportação. No último ano, o Paraná foi reaceito enquanto área livre de aftosa pela comunidade internacional e conseguiu cadastrar 18 fazendas na lista de fornecedores da União Européia.


O aumento de 1,6% mostra inversão na tendência de queda no total de cabeças de gado verificada nos últimos anos. O decréscimo vinha sendo apontado também pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não só no Paraná, que detém 5% do rebanho brasileiro, mas em todo o país, a taxas de 2,8% e 3,%, respectivamente. Esses números mostravam, um ano atrás, linha oposta à atual.

O Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná (Sindicarne) e a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) ainda não avaliaram os números da campanha da aftosa. O aumento era esperado pelo governo. O diretor do Departamento de Fiscalização Agropecuária, Silmar Bürer, disse que a reabertura do mercado europeu estimulou a criação de gado. No entanto, esperava-se crescimento maior do rebanho. Ainda assim, a meta oficial é ampliar o número de animais rastreados (que atendem critérios para exportação), ainda na faixa de 500 mil.

Os preços do leite teriam reduzido o otimismo dos pecuaristas. Mês a mês, os produtores receberam até 10 centavos a mais por litro em 2008, na comparação com o ano anterior. No entanto, os custos teriam subido além desse patamar, fazendo com que até a bacia que alcança a maior produtividade nacional, centrada em Castro (Campos Gerais), descartasse vacas holandesas em 2008. O gado leiteiro corresponde a cerca de um terço do rebanho no Paraná.

Do lado da pecuária de corte, a renda manteve o ânimo do setor, mas produção de carne em si não aumentou. Segundo a associação nacional dos exportadores de carne bovina, a Abiec, os embarques caíram 14% de janeiro a novembro de 2008 – na comparação com o mesmo período de 2007. Apesar dessa queda, que teria se acentuado em dezembro por causa da crise internacional, a renda do setor cresceu 22% em dólar nos primeiros 11 meses do ano. Os exportadores de bovinos receberam US$ 5 bilhões no período, US$ 1 bilhão a mais que no ano anterior.

A Abiec, no entanto, prevê impacto da crise internacional. A Rússia, responsável por 28% da renda do setor, está entre os países afetados e deve apresentar menor consumo que o previsto nos próximos meses. O desafio é manter a renda de US$ 3,48 mil por tonelada de carne nas negociações com os compradores.


Fonte: Gazeta do Povo

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