Regionalmente, as cinco Regiões apresentaram recuo, com menor ênfase no Norte (-2,7%) e no Nordeste (apenas meio por cento a menos) – o que se justifica, pois as duas Regiões são pouco dependentes das exportações, as mais afetadas pela presente crise da economia.

E qual é a variação sobre o alojamento de outubro de 2008, em relação ao qual a maioria do setor concluiu ser necessária – em janeiro, nos meses subsequentes e até que se equacione a presente crise na demanda externa – uma redução de cerca de 20%, o que manteria o alojamento interno em torno dos 400 milhões de cabeças? 

Novamente (e justificadamente, pois mantêm o seu mercado), Norte e Nordeste registram redução inferior a 15%. O que não significa que as demais Regiões tenham atendido o chamamento, pois apenas o Centro-Oeste teve redução até acima do parâmetro preconizado (-22%).

No Sudeste, a redução ficou em cerca de 17%, fato devido sobretudo a Minas Gerais, cujo alojamento caiu não mais que 6%. Mas seria pior se em São Paulo o recuo não alcançasse a marca dos 22%.

No Sul - a maior região exportadora do País e, portanto, a mais afetada pela perda de mercado externo - a redução se encontra em 14,5%. Mas não por culpa do Rio Grande do Sul (onde o alojamento retrocedeu 21%) e, sim, porque Santa Catarina e Paraná ainda continuam aquém da “grande meta”, visto que suas reduções foram de, respectivamente, 16,7% e 12,2%.


Fonte: AviSite