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Pesquisador faz alerta sobre febre maculosa


Publicado em: 26/03/2009 09:39 | Categoria: Geral

 


“Como esse carrapato é importante para a saúde humana, são frequentes as campanhas públicas de prevenção à doença, porém poucas informações são fornecidas sobre o carrapato vetor”, acredita o pesquisador. Para Melo, “essas informações são muito importantes para evitar a aquisição da doença, que pode atingir a população rural ou urbana”. 

“O ciclo inicia-se pela larva ou micuim (1) que é um carrapato minúsculo, com 6 pernas, difícil de se ver. Por isto as pessoas são mais picadas nessa fase”, diz. Após alguns dias alimentando-se do hospedeiro (2), as larvas vão para o solo, trocam de pele e passam à ninfa (3), que tem 8 pernas, voltando para o hospedeiro.

Nessa fase os carrapatos têm por volta de 4mm de comprimento, são castanho-escuros e facilmente visíveis. Sugam sangue até ficarem “inchados”, voltam para o solo, passam para a fase adulta (4) e retornam à última hospedagem, onde há o acasalamento (5). Depois, o macho morre e a fêmea permanece sugando sangue até ficar ingurgitada (bem gorda), caindo ao solo para fazer a postura (7) que pode ter de 5 mil a 8 mil ovos.  

O pesquisador explica que, “para chegarem no hospedeiro, o carrapatos sobem pela vegetação, principalmente em capins e ficam à espera da passagem de um animal ou de uma pessoa, agarrando-se a ela. Na época de grande infestação, podem também chegar pelo chão, subindo pelos  pés”. 

Os hospedeiros preferidos são os equídeos - cavalos, mulas e outros, mas atacam outros animais como capivara, veado, boi, porco, cão, carneiro, coelho, tatu, gambá, rato, algumas aves, lagartos, cobras e os humanos.  

A contaminação pelo agente da febre maculosa só ocorre se os carrapatos estiverem infectados. Eles são os responsáveis pela manutenção da bactéria na natureza, juntamente com capivaras e outros grupos de mamíferos silvestres. O carrapato fica infectado durante toda sua vida e por muitas gerações, podendo transmitir a bactéria em qualquer fase. 

“A transmissão da bactéria se dá após 4 a 6 horas de sucção de sangue. A contaminação pode também ocorrer por lesões na pele, como por exemplo, quando o carrapato é morto por esmagamento com as unhas, prática esta que não deve ser realizada”, enfatiza Melo. 

Fonte: Site Embrapa

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