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Morre mais um macaco no Parque do Ingá; número sobe para 11
Anna Christina de Faria, bióloga do Parque do Ingá, orienta para que as pessoas não mexam com animais doentes ou mortos. “Toda vez que encontrar um animal, principalmente nesta situação, ligar para secretaria de saúde ou para secretaria de meio ambiente”, disse.
O Parque do Ingá foi interditado na quarta-feira (15) ciomo medida de segurança“Quase 100% da população de Maringá já está vacinada, mas, como existe a visitação de muitos turistas e nós não conseguimos controlar se todos estão imunizados, resolvemos fechar o local até os exames serem concluídos”, afirmou a diretora de Vigilância em Saúde da prefeitura, Rosângela Treichel.
Segundo o gerente do parque, Mauro Nani, a causa da morte dos animais ainda não foi identificada, mas são grandes as chances deles terem contraído febre amarela. “Fizemos a necropsia neles e constatamos que todos estavam com órgãos inchados e apresentavam hemorragia, que são alguns indícios da febre amarela. Mas ressaltamos que pode ser outra doença”, afirmou.
Amostras de sangue dos animais foram enviadas a laboratórios de São Paulo e do Pará, para que os exames confirmassem qual doença vitimou os macacos. O resultado deve ficar pronto na primeira semana de maio, e até esta data o parque deve permanecer fechado.
A suspeita de febre amarela em Maringá e a interdição do parque fizeram com que, já na quinta-feira (16), a busca pela vacina dobrasse em Maringá. Em Londrina, no Norte do Estado, foi lançada campanha de vacinação e a procura pela imunização aumentou quatro vezes naquele município.
Febre amarela
De acordo com a diretora de Vigilância, existem dois tipos de febre amarela: a urbana (que foi erradicada do Brasil) e a silvestre (que atinge os macacos). A febre amarela silvestre é transmitida pelos mosquitos Haemagogus ou Sabethes, presente nas matas, e pode chegar aos homens. “A preocupação é quando este mosquito, que atingiu o macaco, infecte também os humanos. Se isso acontecer, a febre amarela urbana pode voltar”, explica.
A vacina contra a doença tem validade de 10 anos e não deve ser repetida dentro desse período. “É uma dose muito forte e pode causar complicações de saúde, levando até a morte”, avisa Rosângela.
Quem não se vacinou nos últimos 10 anos pode procurar qualquer unidade básica de saúde da cidade. A dose contra febre amarela é gratuita.
Segundo Rosângela, as pessoas que caminham
Fonte: Jornal de Maringá