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CRMV-PR promove curso de peixes ornamentais
“O Paraná é um estado carente de médicos veterinários com capacitação em piscicultura, principalmente na área de peixes ornamentais. Somado a isto, esta é uma atividade que está em franca expansão em todo o mundo. A formação de profissionais nesta área é urgente e importantíssima”, frisou o presidente do CRMV-PR Masaru Sugai, durante a abertura do Curso para Capacitação de Responsáveis Técnicos para Atuação no Mercado de Peixes Ornamentais, na manhã desta sexta-feira, dia 18, em Curitiba. O curso, promovido pelo CRMV-PR, segue até amanhã, dia 19.
A programação do curso prevê introdução ao aquarismo - abordando principais espécies comercializadas e noções de prática de aquarismo; bem-estar e senciência em peixes, mensuração de bem-estar; enfermidades nutricionais, parasitárias e microbiológicas; uso de medicamentos; manejo sanitário; técnicas de captura e transporte; condições de confinamento e comportamento social; e atuação e funções do RT em estabelecimentos comerciais.
O Aquarismo
O aquarismo é prática de criar peixes, plantas e outros organismos aquáticos para fins ornamentais. Segundo os dados estatísticos da Organização das Nações Unidas (ONU), Cingapura é o maior exportador de peixes ornamentais do mundo, sendo que entre 2002 e 2006 apresentou um crescimento nas vendas de 48,06%. Em segundo lugar no ranking de exportação, encontra-se a Espanha, seguida da República Tcheca e Malásia.
“A manutenção ou criação de peixe ornamental é um hobby amplo e crescente no mundo. Desde que rompeu as fronteiras geográficas da China, seu país de origem, a criação de peixes ornamentais em cativeiro tem passado por várias transformações, constituindo um mercado que movimenta cerca de três bilhões de dólares por ano”, argumenta a coordenadora do curso Ana Silvia Pedrazzani.
Ela conta que apesar de ser considerado o maior celeiro de peixes ornamentais de água doce do mundo, atualmente o Brasil tem pouca participação no comércio internacional. “O país já foi um grande exportador de peixes ornamentais, provenientes do extrativismo, principalmente na década de setenta, quando chegou a exportar mais de trinta milhões de dólares por ano. Entretanto, a exportação declinou e estagnou para pouco mais de três milhões de dólares por ano em 2000.”
Ministrado pelas médicas veterinárias Ana Silvia Pedrazzani, Carla Molento e Adelaide Marina Schaedler, o curso teve a inscrição encerrada em apenas dois dias. Como a programação contém a realização de aulas teóricas e práticas foram disponibilizadas 25 vagas. Caso haja interesse por parte de outros profissionais, existe a possibilidade da realização de novas turmas.
Fonte: Assessoria de Comunicação