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Tecnologia verifica se o gado foi vacinado contra a febre aftosa
Pesquisadores da Universidade de São Paulo,
“Quando há algum tipo de embargo nas barreiras na Europa e nos Estados Unidos por causa de uma suspeita de aftosa, por exemplo, seria muito bom se os grandes pecuaristas e frigoríficos conseguissem comprovar a vacinação da aftosa”, disse Valtencir Zucolotto, engenheiro de materiais.
Para comprovar que o rebanho foi imunizado o criador precisa apresentar a nota fiscal da vacina. Ela é a garantia de compra, mas não da aplicação.
“Tem o custo do veterinário e por alguns dias os animais não são capazes de continuar dando leite, o que acaba diminuindo a produção também”, explicou Gustavo Frigieri, bioquímico da USP.
O método dos pesquisadores da USP começa com a coleta de amostras de sangue, que são levadas ao laboratório e separadas. A nano-tecnologia, a manipulação de substâncias em escala microscópica, é parceira. Na solução há mini-partículas de ouro, um excelente condutor de eletricidade. Elas são colocadas no eletrodo, um tipo de circuito elétrico que vai se unir ao soro, resultado do processo de separação do sangue. O circuito verifica se na solução há o anticorpo da febre aftosa. Se tiver, significa que o gado foi vacinado.
Os pesquisadores já definiram o método de verificação. O desafio agora é juntar todo o processo e toda a tecnologia em um produto pequeno, que possa ser levado para o campo. No aparelho que ainda está sendo desenvolvido serão colocadas amostras do sangue do animal. O resultado deve sair em menos de uma hora. A expectativa é a de lançar o kit
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Fonte: Globo Rural