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Atuação do Mapa previne raiva em animais de produção


Publicado em: 23/02/2010 12:38 | Categoria: Geral | Autor: Polianna Nogueira Marcelino

 


A vacinação de bovinos, caprinos e ovinos em áreas de risco faz parte das ações do Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH). O programa é coordenado pelo Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Entre os animais vacinados estão vacas, bois, cabras e ovelhas.

Além da vacinação, o PNCRH estabelece ações para o controle populacional do principal transmissor do vírus da raiva aos herbívoros e aos porcos, o morcego hematófago (Desmodus rotundus). Em regiões que existem cavernas, construções abandonadas e outros lugares onde vivem morcegos, fiscais das Superintendências Federais de Agricultura nos estados armam redes de captura e aplicam pomadas vampiricidas. O trabalho é desenvolvido em conjunto com órgãos estaduais de defesa agropecuária.

Doença aguda do sistema nervoso central, a raiva pode acometer todos os mamíferos, inclusive humanos. No Brasil, o principal animal transmissor aos homens é o cão, mas os morcegos, cada vez mais, tornam-se responsáveis pela manutenção do vírus no ambiente silvestre. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em seu Código Sanitário para os Animais Terrestres, lista a raiva na categoria das enfermidades comuns a várias espécies.

Outros transmissores

O vírus da raiva já foi identificado em animais silvestres da fauna brasileira, como raposa, jaritataca, guaxinim, sagui, cachorro-do-mato e morcego hematófago (que se alimentam de sangue) e não hematófago.

Prevenção

É importante que o produtor rural sempre observe o rebanho e esteja atento à presença de morcegos ou outros animais com sintomas da doença. Além disso, deverá notificar ao serviço veterinário de seu município, casos de animais que manifestem sinais clínicos de doenças nervosas, como agressividade ou indicativos da presença de morcegos na região. Cabe ao serviço veterinário do estado adotar as medidas necessárias.

Em caso de suspeita da doença, o pecuarista deve evitar o contato direto com morcegos e animais com sinais da síndrome nervosa, pois a raiva é uma doença fatal também para o homem. “Essas ações são de competência do serviço veterinário oficial, que conta com profissionais treinados e preparados para a função”, recomenda o coordenador substituto do PNCRH, Bruno Meireles Leite. Cada estado tem legislação específica e calendário de imunização para o controle da raiva. Em algumas, a aplicação da vacina é obrigatória em rebanhos bovinos.


Fonte: Portal Agrolink
 

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