No dia 13 de maio o Brasil celebra o Dia do Zootecnista, profissional importante no desenvolvimento do agronegócio nacional, na preservação do meio ambiente e no bem-estar dos animais. “Nestes 42 anos da regulamentação da profissão, as áreas de atuação dos zootecnistas foram ampliadas, graças às inovações da ciência e às novas tecnologias. Hoje, a atividade não se limita à ação dentro da propriedade, pois o zootecnista é um agente para o melhoramento genético, clonagem, transgenia, segurança de alimentos, agroecologia, bioética e biotecnologia”, cita Masaru Sugai, presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná (CRMV-PR), órgão responsável pela fiscalização profissional de médicos veterinários e zootecnistas.

A Zootecnia é indispensável no que tange à produção de animais em larga escala. Em 2009 o Paraná foi o principal Estado no abate de frangos, o 3º em suínos e o 8º em bovinos. “Estes dados demonstram a importância do agronegócio para economia paranaense e também ressaltam o desempenho destes profissionais, seja no melhoramento genético, no manejo ou na nutrição dos animais”, frisa Sugai. Por isso, continua o presidente, “o desafio dos zootecnistas é grande: auxiliar o crescimento contínuo do agronegócio e manter a qualidade dos produtos e serviços”.

Outro segmento em franca ascensão é o da indústria de rações, “ramo que conta com forte atuação profissional de zootecnistas”, comenta o presidente do CRMV-PR.

Segundo dados do CRMV-PR, são registrados 1.106 zootecnistas, dos quais 642 exercem atualmente a profissão.

Zootecnia

A profissão foi regulamenta pela Lei 5.550, em 4 de dezembro de 1968, a qual estabelece como áreas privativas da Zootecnia:

- Planejar, dirigir e realizar pesquisas que visem informar e orientar a criação dos animais domésticos, em todos os seus ramos e aspectos;

- Promover e aplicar medidas de fomento à produção dos mesmos, instituindo ou adotando os processos e regimes, genéticos e alimentares, que se revelarem mais indicados ao aprimoramento das diversas espécies e raças, inclusive com o condicionamento de sua melhor adaptação ao meio ambiente, com vistas aos objetivos de sua criação e ao destino dos seus produtos;

- Exercer a supervisão técnica das exposições oficiais a que eles concorrem, bem como a das estações experimentais destinadas à sua criação;

- Participar dos exames a que os mesmos hajam de ser submetidos, para o efeito de sua inscrição nas Sociedades de Registro Genealógico.