1. Home
  2. Notícias
  3. Geral
Geral

Suspeitos de tráfico de aves serão indiciados nesta sexta-feira


Publicado em: 15/07/2010 10:22 | Categoria: Geral | Autor: Polianna Nogueira Marcelino

 


As 34 pessoas presas durante a Operação São Francisco, que investigou o tráfico internacional de aves raras no Paraná, Santa Catarina e São Paulo, no final do mês passado, serão indiciadas pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (16). De acordo com as investigações, um grupo do Paraná seria responsável por um dos maiores esquemas de tráfico internacional de animais, que movimentaria R$ 5 milhões por ano com a venda de pássaros.

Cerca de 10 mil aves silvestres, algumas ameaçadas de extinção, foram apreendidas na ação comandada pela PF, em parceria com o Ibama. Os suspeitos que serão indiciados já foram soltos, mas de acordo com o chefe da delegacia ambiental da PF, Rubens Lopes da Silva, o Ministério Público Federal que acompanhou o inquérito desde o início deve apresentar denúncias contra eles até o próximo dia 30.

Ainda de acordo com Silva, as investigações e análise de materiais dos acusados apreendidos revelaram outros delitos que podem resultar em outros inquéritos e pelos menos outras 60 pessoas poderão ser indiciadas no Paraná, Santa Catarina e São Paulo, onde os mandados de prisão preventiva foram cumpridos.

O esquema funcionava com a ajuda de funcionários públicos, como fiscais do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), um servidor do Tribunal de Contas do Estado, outro da Assembleia Legislativa e até o ex-comandante da Força Verde. Detido em uma chácara em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, Márcio Rodrigues, foi apontado como líder do esquema e responsável por abastecer criadores de São Paulo, que se encarregavam de distribuir as aves para o restante do país.

Todos os envolvidos serão co-responsáveis e indiciados por crimes como formação de quadrilha, corrupção ativa, falsidade documental, fraude contra o sistema financeiro e crimes ambientais. Os dois servidores do IAP responderão ainda por tráfico de influência, corrupção passiva e advocacia administrativa.


Fonte: Gazeta do Povo

Galeria

Voltar
Top