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Brincos para rastreamento bovino terão tecnologia 100% nacional em 2012


Publicado em: 09/12/2010 12:45 | Categoria: Geral | Autor: Polianna Nogueira Marcelino

 


Em 2012, o Brasil vai começar a produzir brincos para rastrear o rebanho bovino com tecnologia totalmente nacional. Hoje, parte dos componentes é importada, o que aumenta o custo para quem tem interesse em exportar. A fábrica de chips, única na América Latina, fica em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

O resultado dos primeiros testes foi apresentado nesta quarta, dia 8, em Brasília. Os chips projetados pelo Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec) foram testados em 250 vacas leiteiras em Minas Gerais e em outros 3 mil animais de corte em Mato Grosso do Sul. Nenhum dos dispositivos apresentou falha.

O chip desenvolvido no Rio Grande do Sul é um quadradinho pequeno, mas poderoso. É ele que armazena a identidade do animal. Uma parte do brinco, quando passa pelo leitor eletrônico, permite ao produtor ver todas as informações sobre o rebanho. Com a produção deste dispositivo, o preço final do brinco deve cair até 40%.

– Hoje é um produto que nós compramos de fornecedores asiáticos ou europeus. Vamos economizar com importação e poder viabilizar a produção local do produto acabado, do brinco que incorpora o chip – afirma o presidente da fabricante de brincos bovinos Allflex, Didier Simon.

Por enquanto, o material projetado no Brasil está sendo produzido na Alemanha, como explica o presidente da Ceitec, Cylon Gonçalves da Silva.

– Está sendo feito na fábrica que vai nos transferir a tecnologia e exatamente com o mesmo processo. A partir de 2012, nós estaremos produzindo esse chip do boi em Porto Alegre.

Tecnologia que deve abrir novos mercados para a carne brasileira.

– Cada vez mais para vender carne para o Exterior é preciso mostrar o termo que chama rastreabilidade. Ou seja: a história do boi, por onde ele passou, quando foi vacinado, quem são os pais. E ela vai garantir à agropecuária brasileira qualidade pra exportar pra qualquer lugar do mundo – diz o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende.

Fonte: Canal Rural
 

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