Geral
Laudo conclui que Paraná nunca teve aftosa
O laudo que desmente a existência da doença no estado é assinado por uma comissão em que o Ministério de Agricultura (Mapa) tinha um representante. Datado do último dia 4, o docuimento da comissão de necropsia é validado por representantes dos produtores, da Secretaria de
A notificação de focos de aftosa
Acertos
A divulgação da suspeita de febre aftosa no Paraná, sua confirmação pelo Mapa em dezembro de 2005 e o abate de animais foi objeto de polêmicas. Mas houve também "acertos" para livrar do sacrifício animais de alto valor. Matrizes e reprodutores PO (de pura origem) foram retirados da lista de animais a serem abatidos. A reportagem apurou que, em fevereiro de 2006, em reunião em Maringá, técnicos do Mapa e da secretaria estadual de Agricultura aceitaram duas condições dos produtores para o sacrifício: seria criada uma comissão para fazer necropsia dos animais abatidos e POs de propriedades em Maringá e Grandes Rios seriam retirados da lista de abate.
Os produtores José Moacir e Alexandre Turquino conseguiram ainda incluir no acordo a necropsia de animais da fazenda Bonanza, de Eldorado (MS). A polêmica sobre a aftosa no Paraná surgiu depois que animais dos dois pecuaristas foram trazidos ao estado e vendidos
Exames RT-PCR (que identificam traços do vírus até dois anos após a infecção) mostraram que não existia aftosa nos animais levados ao Paraná, nem naqueles da fazenda
Fonte: Gazeta do Povo