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Indústria veterinária cresce 7% em 2006
Para o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), Emílio Salani, dois fatores devem determinar os resultados do próximo ano: a política do governo para a sanidade animal e a renda do pecuarista. Segundo ele, não existe mais a estimativa de que em 2007 haja uma reação nos patamares de preços do boi - segmento que responde por 57% do faturamento da indústria veterinária. "Se o boi não reage, o setor também não cresce", diz Salani.
Além disso, ele argumenta que os recursos oficiais para a sanidade podem interferir nas vendas porque quanto maior o investimento, melhor o desempenho nas exportações e, conseqüentemente, no mercado interno. "O orçamento ainda é uma incógnita. Espero que as autoridades se conscientizem da necessidade de investimento, pois a sanidade é uma barreira comercial", avalia Salani.
Segundo o presidente do Sindan, todos os segmentos da indústria veterinária registraram crescimento este ano. O maior mercado, o de produtos veterinários destinados à bovinocultura, deve encerrar o ano com aumento de 8,3%, somando R$ 1,3 bilhão. A avicultura permanece como o segundo maior segmento, com participação de 17% ou R$ 408 milhões, o que significou um crescimento de 7% no faturamento na comparação com 2005.
O maior incremento foi registrado na vendas de produtos para suínos, que passaram de R$ 181 milhões para R$ 220 milhões - aumento de 21,5% - representando agora 9,2% do movimento da indústria veterinária. As vendas de produtos para saúde de eqüinos somaram R$ 72 milhões e a de ovinos e caprinos R$ 62,4 milhões.
Fonte: Gazeta Mercantil / SP