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CRMV-PR e Vigilância Sanitária realizam ação de fiscalização em Toledo
Com os objetivos de coibir a venda de veneno para ratos, mais conhecido como chumbinho, e orientar e fiscalizar consultórios e clínicas veterinárias em relação às normas do CRMV-PR que regulamentam a publicidade, estrutura, equipamentos e documentos dos estabelecimentos veterinários, entre os dias 9 e 13 de março, o CRMV-PR e a Vigilância Sanitária Municipal realizaram ação fiscalizatória no município de Toledo.
No total, foram lavrados 12 autos de infração, sendo 6 em estabelecimentos por falta de contrato de responsabilidade técnica atualizada com o médico veterinário, 2 autos por falta de registro junto ao CRMV-PR e 4 autos de infração emitidos para estabelecimentos e médicos veterinários responsáveis, frente a diversas irregularidades. A ação também emitiu 10 termos de fiscalizações.
Dois frascos de medicamentos sem registro na Anvisa foram apreendidos e descartados pela vigilância sanitária, em uma casa de comercialização de produtos agropecuários.
Embora não tenha sido encontrado chumbinho, a parceria foi muito produtiva, e todos os estabelecimentos veterinários da cidade receberam orientações e puderam tirar as dúvidas em relação às normas do CRMV-PR e da Vigilância Sanitária. Foi ressaltado principalmente que animais internados precisam de acompanhamento em tempo integral por funcionário, a importância de entradas e dependências diferentes para a clínica veterinária e para o pet shop, estrutura do centro cirúrgico, informações que devem constar nas carteiras de vacinação dos animais, entre outras.
Participaram da ação a médica veterinária Louise B. de Lorenzi Tezza, assessora técnica, o agente fiscal Evandro Ribeiro, ambos do CRMV-PR, a médica veterinária Jaqueline Maria Coldebella e a estagiária Pâmela da Vigilância Sanitária Municipal de Toledo.
Chumbinho
O chumbinho, mais conhecido como veneno de rato, possui uma ação rápida quando ingerido por pessoas ou animais. Em apenas uma hora, aparecem os sintomas. Se não houver atendimento médico de urgência, o óbito – dependendo da quantidade ingerida – é inevitável.
Segundo a médica veterinária Jaqueline Coldebella, 51 crianças morrem, em média, anualmente, por ingestão da substância no país. O número de crianças intoxicadas é ainda superior. Apenas em Toledo, ocorre uma média de três intoxicações de pessoas por mês. Em relação à intoxicação e óbitos de cães e gatos, as quantidades são maiores.
Fonte: Assessoria de Comunicação