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Médico veterinário do Paraná integra comissão de ensino da veterinária na OIE
O médico veterinário do Paraná e secretário geral do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Antônio Felipe Paulino de Figueiredo Wouk, em reconhecimento à contribuição dada à educação da medicina veterinária nesses últimos anos, foi convidado a participar, como membro, da ad hoc de ensino da veterinária da OIE - Organização Mundial para Saúde Animal (The World Organization for Animal Healt). A escolha dos integrantes é realizada por meio de uma análise rigorosa e minuciosa de currículo e do histórico profissional. Os participantes selecionados se encontrarão em Paris, em 24 e 25 de julho deste ano, na sede da organização.
Wouk tem especialização em Oftalmologia Veterinária pela Escola de Veterinária de Toulouse; mestrado em Cirurgia Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria; doutorado em Biologia e Fisiologia Animal pelo Institut Nationale Polytechnique de Toulouse; e pós-doutorado em Oftalmologia Veterinária pela Escola de Veterinária de Alfort-França. Ele foi membro das Comissões Assessoras de Residência e de Ensino do CFMV. Hoje, é professor titular aposentado da Universidade Federal do Paraná; secretário-geral do Conselho Federal de Medicina Veterinária; e assessor da Comissão Nacional de Avaliação do Ensino Superior (CONAES) e do MEC. Além disso, Wouk tem vasta experiência na área de medicina veterinária e medicina comparada, com ênfase em clínica e cirurgia animal, atuando principalmente em cicatrização, oftalmologia e cardiologia.
“O Brasil estará bem representado pelo Dr. Felipe. Essa conquista faz parte de um dos nossos objetivos estratégicos. Um grande esforço que se iniciou há anos. Teremos a possibilidade de participar e de opinar numa ampla discussão sobre o ensino da Medicina Veterinária. Compartilharemos com países membros da organização as responsabilidades de ajudar na aplicação das medidas que objetivam a melhoria da saúde animal”, declara o presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda.
A ORGANIZAÇÃO
A OIE foi criada, em janeiro de 1924, para combater as enfermidades dos animais. A entidade define as diretrizes e reúne especialistas para dirimir eventuais dúvidas sobre a legitimidade de medidas sanitárias adotadas pelos países membros. A organização também é responsável por resolver as questões envolvendo o comércio de produtos de origem animal, animais vivos e material de multiplicação animal.
Wouk explica que “a saúde animal envolve questões relacionadas a enfermidades dos animais, saúde pública, controle dos riscos em toda a cadeia alimentar, garantindo a oferta de alimentos seguros e bem estar animal”. Em relação ao ensino da Medicina Veterinária Wouk salienta que “dará atenção às três áreas: graduação, pós-graduação e residência. Hoje, não basta o profissional saber somente o básico. É importante ter uma formação humanista, globalizada e multidisciplinar”.
Para a OIE, serviços veterinários nacionais devem ser capazes de cumprir as normas adaptadas por cada país, mas também devem cumprir com normas e recomendações internacionais, particularmente aquelas no Código Terrestre da OIE(http://www.oie.int/es/normas-internacionales/codigo-terrestre/)
“A qualidade da educação em Medicina Veterinária em sintonia com as demandas da sociedade é essencial para que nossa profissão possa cumprir o papel que lhe cabe na construção de um mundo melhor”, finaliza Wouk.
Fonte: CFMV