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Ministério corta verbas para defesa agropecuária
Brigando para derrubar embargos que já duram mais de dois anos, como no caso da Rússia, e questionado em fóruns internacionais por falhas no programa de rastreamento de animais (Sisbov), o Ministério da Agricultura determinou uma redução de 17,67% em seu orçamento para a defesa agropecuária em 2013. No orçamento aprovado pelo Congresso Nacional, o volume de recursos gastos com sanidade cai de R$ 272 milhões para R$ 224 milhões.
Dessa economia, 35,87% virão dos convênios com Estados em ações de defesa sanitária animal e vegetal, dentre elas o combate à mosca da carambola e à febre aftosa. A previsão é que o montante destinado a essas ações caia de R$ 181 milhões para R$ 116 milhões, embora a verba para laboratórios deva crescer 18,34%, de R$ 91 milhões para R$ 108 milhões. De acordo com uma fonte do ministério, o orçamento ideal para a defesa no país deveria superar os R$ 300 milhões por ano.
Fontes do ministério defendem a mudança, vista internamente como uma "decisão política de fomentar o seguro rural no país". O fato é que o arrocho em algumas áreas foi criticado, principalmente na defesa agropecuária, em um momento em que o Brasil luta para abrir mercados importantes, como Rússia, Japão, África do Sul.
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