1. Home
  2. Notícias
  3. Geral
Geral

FMI aponta recessão mundial e alerta Brasil


Publicado em: 09/10/2012 11:24 | Categoria: Geral | Autor: Ana Maria Ferrarini

 


O Brasil sofreu a segunda maior redução nas projeções de crescimento econômico do FMI entre os países desenvolvidos e emergentes mais importantes, atrás apenas da Índia. O crescimento projetado brasileiro de 2012 foi reduzido em um ponto percentual, de 2,5% para 1,5%. Para 2013, o Fundo reduziu em 0,7 ponto percentual a projeção de crescimento econômico do Brasil, para 4%.

A tarefa de prever as tendências da economia mundial se tornou mais complexa, afirma o Fundo, devido a incertezas sobre como a Europa vai reagir à sua crise e como os Estados Unidos vão desarmar a armadilha do chamado "abismo fiscal", ou seja, um conjunto de cortes de despesas e aumentos de impostos que entram em vigor em janeiro de 2013.

Um dos modelos de projeção do FMI aponta um risco de 17% de a economia mundial crescer menos de 2% em 2013. Esse cenário, se confirmado, significaria recessão nas economias desenvolvidas e uma "séria desaceleração nos países emergentes", diz o relatório.

Em abril, o risco de a economia mundial crescer menos de 2% em 2013 era calculado pelo FMI em apenas 4%. Em julho, quando o organismo reviu as suas projeções econômicas pela última vez, esse risco já havia subido para 10%. Um outro modelo de projeção do FMI aponta que o risco de uma recessão em 2013 é de cerca de 15% nos Estados Unidos, de mais de 25% no Japão e de 80% na Europa.

Há, também, chances de a economia mundial reagir positivamente, num cenário em que tanto a Europa quanto os Estados Unidos surpreendam o mercado com medidas firmes para enfrentar suas fragilidades econômicas e financeiras. Em cenários otimistas extremos, a expansão poderia chegar a 5,5% ou até mais.

Entre os fatores que explicam a revisão para baixo na projeção do FMI para o crescimento mundial estão os efeitos mais fortes do que os esperados do ajuste fiscal de países desenvolvidos na atividade, a obstrução do crédito em economias maduras, incertezas sobre como Europa e Estados Unidos vão responder à crise e a desaceleração econômica de emergentes, incluindo Brasil e China.

© 2000 – 2012. Todos os direitos reservados ao Valor Econômico S.A. . Verifique nossos Termos de Uso em http://www.valor.com.br/termos-de-uso. Este material não pode ser publicado, reescrito, redistribuído ou transmitido por broadcast sem autorização do Valor Econômico.

Leia mais em:


www.valoreconomico.com.br

Galeria

Voltar
Top