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Importadores vêm ao Brasil avaliar sanidade
Estão previstas sete missões estrangeiras específicas de União Européia (UE), Argentina e Chile. Neste primeiro semestre, outras cinco missões do governo brasileiro devem visitar parceiros na UE, Ásia e América do Norte para tentar a ampliação dos mercados. Responsável pela recepção das comitivas dos parceiros comerciais, o Ministério da Agricultura aposta na manutenção das compras e em reaberturas de mercado até abril. "Fizemos um trabalho de aproximação em 2006 e estamos preparados para um período de cobrança dos parceiros", disse o secretário de Relações Internacionais, Célio Porto, ao Valor. Hoje, 58 países impõem restrições comerciais, totais ou parciais, aos produtos do setor.
A primeira auditoria internacional nas empresas brasileiras será semana que vem. Técnicos argentinos inspecionarão o sistema de integração produtores-agroindústria no setor de suínos. Entre 22 e 31 deste mês, veterinários do Chile visitarão Acre e Rondônia para habilitar frigoríficos de bovinos. Em fevereiro, outra missão chilena avaliará se estende a permissão para embarques de carne bovina de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Hoje, o Chile compra apenas de alguns estabelecimentos gaúchos.
Principal cliente do agronegócio nacional, com 31,4% do total exportado em
O comissário europeu de Saúde e Proteção ao Consumidor, Markos Kyprianou, esteve no país para cobrar adequações. Em 6 de março, especialistas da UE farão pente-fino no sistema de exportação de grãos transgênicos, incluindo legislação, certificação e controles sobre a produção. Em 12 de março será a vez da avaliação sobre o sistema de controle da aftosa, rastreamento de bovinos (Sisbov) e sanidade animal. Em 12 de abril, técnicos auditam níveis de aflatoxina de amendoins e castanhas.
Missões brasileiras de abertura, ampliação e consolidação de mercados irão a Cingapura, Indonésia e Hong Kong para tratar da venda de carnes. Também irão ao Japão para tentar a abertura para a carne suína e no México para aumentar as empresas habilitadas a vender lácteos, carne suína e de aves.
Fonte: Valor Econômico