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CFMV regulamenta fisioterapia veterinária
O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná (CRMV-PR), Masaru Sugai, ressalta que “o único profissional capacitado para interpretar os sinais clínicos e laboratoriais, as alterações morfofuncionais e instituir diagnóstico, tratamento prognóstico e medidas profiláticas relativas à saúde e ao bem-estar animal é o médico veterinário”. A legislação brasileira determina que o tratamento de animais é privativo do médico veterinário.
“A fisioterapia veterinária pode ser utilizada para diminuir a dor, acelerar a cicatrização no pós-operatório, problemas na coluna e lesões no aparelho locomotor”, explica a médica veterinária Solange Mikail, vice-presidente da Associação Nacional de Fisioterapia Veterinária (Anfivet). O tratamento melhora a qualidade de vida dos pacientes com doenças crônicas, a força e a massa muscular, a coordenação motora e previne deformidades, oferecendo independência das atividades diárias (como caminhar, correr e saltar) e o aumento da amplitude dos movimentos.
Solange salienta que a fisioterapia animal é indicada desde cães até cavalos. Porém, para cada espécie há uma técnica melhor recomendada, levando em consideração a biomecânica (movimentos) do animal, a velocidade metabólica, a intensidade e resistência da espécie, as características comportamentais e as respostas fisiológicas frente a diferentes estímulos.
“O que geralmente ocorre é o que o animal passa por alguma cirurgia e não apóia o membro. Com as sessões de fisioterapia, aos poucos vamos reeducando-o a apoiar novamente o membro”, conta o médico veterinário especialista na área, Stefan René Schwang. Ele relata um caso de uma cadela da raça yorkshire com 13 anos que passou por uma cirurgia no fêmur e tinha problemas nos joelhos. “Logo após a primeira sessão, o animal ficou mais alegre e ativo. Apesar do tratamento ainda está sendo realizado, a melhora já foi grande”, diz Stefan.
Fonte: Assessoria de Comunicação