A médica veterinária Priscilla Luiza Pegorini Carbonera diz que o cargo de RT nas empresas tem que ser avaliado do ponto de vista abrangente, "não apenas das patologias, que estudamos em caráter exclusivo nos cursos superiores, mas também da visão do negócio, custos e consequências, já que a aparente omissão de momento significará multas e perdas futuras sobre a lucratividade das empresas. É necessário envolvimento integral, se possível, desde os projetos arquitetônicos, alvarás sanitários anexados aos alvarás de construção, prevendo-se distribuição de equipamentos, fluxos de funcionários e produtos. O RT tem que saber como funcionam lacticínios, fábricas de embutidos, controles de planilhas, abatedouros, quais as legislações municipais, estaduais e federais. Alguém sabe, por exemplo, que não se deve fatiar queijos e presuntos na mesma máquina? As bactérias lácteas e as da carne podem provocar contaminação cruzada sem a adoção de processos de higienização". Priscilla Carbonera é RT em três áreas na região de Foz do Iguaçu e sugere amplo conhecimento para o veterinário clínico que se transformar em RT, "habilitando-se suficientemente para assumir funções, inclusive em relação à carga horária".

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