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Leite do Paraná de bom nível
O professor Newton Pohl Ribas e o zootecnista recém-formado Maycon Almeida apresentam relatório de análise da qualidade de leite do Paraná.
Gordura, proteína, lactose e sólidos totais do leite produzido no Paraná estão bons, comparados a países como Estados Unidos da América, Canadá, França e Holanda. Este é o resultado de pesquisa realizada por estudantes de Zootecnia da Universidade Federal do Paraná, orientados pelo professor e médico veterinário Newton Pohl Ribas, da cadeira de Melhoramento Animal, com base nos dados mensais recolhidos ao longo dos últimos dez anos e analisados no laboratório montado em parceria com a UFPR, Mcgill University, de Montreal, Canadá, e a Associação Paranaense de Criadores Bovinos da Raça Holandesa.
O laboratório foi montado para cumprir determinações da Instrução Normativas 51 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que pede a coltea mensal do leite para avaliação da qualidade do produto.
O resumo do trabalho foi apresentado no Zootec 2.013, "Zootecnia do Futuro: Produção Animal Sustentável", em Foz do Iguaçu, na forma de "Poster", e revela também que a contagem de células somáticas ainda é alta, 553 mil por mililitros, em média, "quando o ideal é a metade e o limite legal na União Européia é de 400 mil. Isto quer dizer que não se trabalha bem o manejo, o controle da mastite e a qualidade da ordenha", observa o professor Pohl Ribas, "o que preocupa por causa da eficiência industrial porque precisa maior volume de leite para a produção de queijos, manteiga e leite em pó". O programa Leite das Crianças trabalha com referência ideal de 240 mil células somáticas por mililitro.