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Presidente do CRMV-PR defende ética na cadeia de produtos de origem animal
“Não temos, o CRMV, qualquer controle sobre o abate clandestino. Mas estamos dispostos à atuação em conjunto com outros órgãos para coibir nefasta prática e quando temos conhecimento encaminhamos denúncia fundamentada ao Ministério Público. Infelizmente ainda existem pessoas em nosso país que se valem da inocência de outros para lhes empurrar produtos de qualidade sanitária inferior e capazes de provocar doenças, que abatem e comercializam carnes clandestinas. Temos, infelizmente, os que embora oficializados atuam sem considerar as necessidades mínimas para garantir a sanidade do produto final, os piores no ciclo de produção e comércio”. Foi desta forma que o presidente do CRMV-PR, Eliel de Freitas, abriu o seminário “Organização e Implantação do Serviço de Inspeção Municipal - Região Metropolitana de Curitiba, promovido pela Comissão de Segurança Alimentar e Nutricional de Produtos de Origem Animal. Eliel de Freitas disse que cabe aos conselhos regionais punir com severidade os profissionais comprovadamente envolvidos em omissão ou má atuação, alertando, ainda, que “temos profissionais mal pagos, prefeituras municipais contratam por valores ínfimos e exigem tudo. O veterinário é responsável desde a assistência técnica até à inspeção municipal por valores muitas vezes inferiores a dois mil reais. Aconselho que os profissionais não participem desses concursos.”
O seminário teve a participação do secretário da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, que defendeu o fortalecimento da inspeção na pequena agroindústria, habilitando-a a vender produtos com qualidade além das fronteiras municipais, médicos veterinários, zootecnistas e agrônomos de municípios da região metropolitana, Adapar, Instituto Emater, Secretaria da Agricultura e Abastecimento, conselheiros, delegados e diretores do CRMV-PR, secretários da Agricultura e Saúde de municípios da região metropolitana e da Central de Apoio às Promotorias de Defesa do Consumidor.