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Hong Kong detecta mais aves infectadas pelo H5N1
Segundo o Departamento de Agricultura de Hong Kong, as carcaças das três aves – dois pássaros (Japanese White-eye e White-backed Munia) e uma espécie de corvo (House Crow), todos nativos da Ásia – foram submetidas a uma bateria de testes, o que possibilitou confirmar a presença da cepa mais patogênica do vírus da Influenza Aviária.
Os outros dois casos também envolveram aves nativas do continente, mas nenhum deles representou novidade para os técnicos locais, pois, quase regularmente, são encontradas
Independente de estar ocorrendo, neste inverno setentrional, recrudescimento de casos da gripe aviária, sempre haverá registro de novos casos
Isso, entretanto, não representa problema, é desenvolvido com a maior facilidade porque, além de ser extremamente rico, o território de Hong Kong tem apenas 1.092 km2, ou seja, é menor que a cidade de São Paulo, com pouco mais de 1.500 km2. Assim, consegue “vigiar” 100% de suas aves (silvestres, migratórias, domésticas) e sempre (ou, pelo menos, com razoável freqüência) irá se deparar com o vírus da Influenza Aviária, inclusive porque grande parte das aves migratórias é portadora natural do H5N1.
Neste aspecto, por sinal, a ciência ainda está devendo uma informação capital à humanidade. Pois, portadoras ou não do vírus, também as aves migratórias morrem em algum momento. E a questão que fica é: as aves mortas nas quais tem sido encontrado o H5N1 morreram em decorrência de infecção ocasionada pelo vírus ou por causas naturais como falta de alimento, frio em excesso ou idade avançada?
Fonte: AviSite