Médicos veterinários, engenheiros agrônomos e zootecnistas começam no dia 29 de agosto, em Paranavaí, o Ciclo Reunião de Pecuária de Corte do Estado do Paraná, cujo objetivo ao final de outros sete encontros, é traçar diagnóstico da pecuária de corte do ponto de vista dos profissionais que atuam no campo. O Conselho Regional de Medicina Veterinária, Federação dos Agrônomos, o Laboratório de Pesquisa em Bovinocultura da Universidade Federal do Paraná e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia- CREA, estarão juntos neste trabalho, que parte da constatação de produtividade baixíssima por causa do ciclo longo e da falta de técnicas para o setor, segundo o professor de Bovinocultura de Corte dos cursos de Zootecnia e Medicina Veterinária da UFPR, Paulo Rossi, coordenador do laboratório, que será o estimulador dos debates ao longo do segundo semestre. "É violenta a competição com a agricultura, a realidade é difícil de encarar, o produtor demora a perceber as perdas, não consegue medir os grandes prejuízos. Via de regra as administrações são conservadoras, como faziam avôs e pais. Há poucos profissionais preparados para as exigências do mercado, não há unidade profissional para o negócio. No ciclo vamos descobrir o que tem que ser feito para os avanços necessários e urgentes. Há décadas o Brasil consome 36 quilos de carne per capita e perdeu o segundo lugar na produção mundial de carnes para a Índia, que se organizou um pouquinho e e se destaca porque tem grande rebanho", resume Paulo Rossi. Pato Branco, Guarapuava, Santo Antônio da Platina, Ponta Grossa, Londrina, Umuarama e Cascavel, recebem o ciclo na continuidade.