Geral
I.A: questão veterinária ou mais um efeito do desequilíbrio ambiental?
Na dúvida, veja-se o que diz a Wetland International: “Desde a terceira edição deste livro, em 2002, caiu sensivelmente a população de aves aquáticas. Em nível mundial, 44% das espécies sob observação apresentaram decréscimo populacional, 34% permaneceram estáveis e apenas 17% apresentaram algum crescimento. O problema, porém, é mais grave na Ásia, onde 62% das espécies aquáticas apresentam decréscimo ou já foram extintas e somente 10% registram algum crescimento”. E qual é a explicação para isso?
De acordo com a ONG, a causa mais freqüente de decréscimo da população de aves aquáticas é a destruição ou a degradação de seus habitats naturais em decorrência de atividades humanas sem sustentabilidade.
Assim – observa a Wetlands – está claro que o frenético desenvolvimento econômico da Ásia vem impactando negativamente o meio-ambiente e as espécies que nele habitam, aí inclusas as aves aquáticas. “Impactos humanos decorrentes da urbanização descontrolada, assoreamento ou ocupação de áreas úmidas, aumento da poluição ou mesmo da caça indiscriminada acontecem com grande rapidez e geralmente não merecem a necessária análise conservacionista”, completa.
Mais não foi dito e nem é preciso. Pois também fica (indiscutivelmente) claro que as principais hospedeiras do vírus da Influenza Aviária, as aves aquáticas, se encontram sob crescente e contínuo estresse. E ninguém melhor do que um avicultor sabe o significado de uma ave estressada: verdadeira porta aberta às infecções e à disseminação de doenças.
Espera-se que a Ciência consiga dar um fim pelo menos a esse mal que, aparentemente, apenas se soma a outros males já enfrentados pelo homem – aquecimento global, degelo dos pólos, anormalidades climáticas, etc.
Fonte:AviSite