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OIE agora compara situação sanitária entre países exportadores e importadores


Publicado em: 26/01/2007 08:03 | Categoria: Geral

 


Para isso, as doenças animais foram distribuídas em três classes, a saber:

- Doenças de risco (presentes no país exportador e ausentes no país importador; são, por isso, consideradas um potencial risco no comércio internacional);

- Doenças de eventual risco (doenças sobre as quais existem poucas informações, quer no exportador como no importador; necessitam, portanto, de informações adicionais para se determinar se podem apresentar risco no comércio internacional);

- Doenças de baixo risco (ausentes num e noutro país e, portanto, de risco praticamente nulo no comércio internacional; entretanto – lembra a OIE – algumas das doenças consideradas de baixo risco ainda podem ser consideradas perigosas, particularmente se existe um programa de controle no país importador).

Assim, por exemplo, analisando-se os riscos que a França (país-sede da OIE) enfrenta ao importar animais ou produtos de origem animal do Brasil, tem-se 10 doenças “brasileiras” que representam risco para os franceses (anaplasmose, brucelose, dermatofilose, encefalomielite eqüina, aftosa, estomatite, miase, mormo, septicemia hemorrágica e, como único “risco” aviário – a febre tifóide).

Já as doenças de eventual risco estão resumidas a um único problema – a chamada “doença das manchas branca”, restrita a peixes – enquanto no quadro “doenças de baixo risco” a OIE arrola 118 doenças, entre elas, na área avícola, a bronquite infecciosa, as doenças de Gumboro, Marek e Newcastle, a influenza aviária de alta patogenicidade, a micoplasmose e a pulorose.

E o risco inverso – isto é, o risco que corre o Brasil ao importar da França – como fica? Rememorando que o Brasil tem 10 doenças arroladas como “de risco”, a França tem um número três vezes maior – 32 doenças (entre elas, a laringotraqueíte infecciosa aviária e a doença de Newcastle). Já entre as doenças de eventual risco (apenas uma no Brasil), a França tem 33. Por fim, entre as doenças de baixo risco (118 no caso brasileiro), a França conta com apenas 64. Ou seja: para a OIE há mais risco na importação francesa do que na importação brasileira – o que, convenhamos, é uma grata surpresa.

Fonte: AviSite

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