Os produtores que participam da primeira etapa do ciclo Pecuária de Corte do Parana Onde Estamos e Para Onde Vamos" representam o terceiro polo de rebanhos no Estado. Paranavaí e Umuarama integram a região Noroeste, que abriga 20 por cento dos nove milhões de cabeças, respectivamente terceiro e segundo maiores rebanhos. O primeiro e Ortigueira, com 173 mil cabeças.
A pecuária do Parana representa 42 por cento da produção agropecuária, contra 52 por cento da agricultura. Segundo o professor Paulo Rossi, coordenador do Laboratório de Pesquisas em Bovinocultura da UFPR," os números são bons mas a agricultura representa lucros muito maiores. A lucratividade da agricultura e muito maior".
Ivo Pierin Junior e o presidente do CRMV-PR, Eliel de Freitas, destacam a iniciativa inédita para o diagnostico da pecuária paranaense, com grandes possibilidades de crescimento. A união de produtores e profissionais, com o apoio da Universidade Federal do Parana Setor de Ciências Agrarias, representa oportunidade unica para a definição de caminhos oportunos e seguros.
"Nós precisamos sair do isolamento, melhorar gestão, discutir o nosso modelo de pecuária, que já foi maior", destaca Ivo Pierin Junior, presidente do Sindicato Rural de Paranavaí, ao saudar os produtores que participam da reunião organizada pelo CRMV-PR, Federação da Agricultura e UFPR. Ivo Pierin elogiou a oportunidade para a discussão dos problemas e alternativas, sugerindo aos presentes o curso Empreendedor da Pecuária, do SENAR-PR, para a capacitação do pecuarista durante 136 horas. Pierin alimenta a expectativa de produção de caminhos para o poder público.
Safras cíclicas, como a da mandioca, que rende cinco mil por alqueire nos arrendamentos de dois anos, ou a do milho, que dá prejuízos na região, são apontados como fatores que podem estimular política permanente de valorização da pecuária de corte, capaz de proporcionar renda constante e crescente. A integração campo-lavoura é uma proposta, até como qualidade de pasto.