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Sociedade de Cardiologia Veterinária faz balanço de atividades


Publicado em: 05/09/2013 16:24 | Categoria: Geral | Autor: Diogo

 


Guilherme Teixeira Goldfeder, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária

Guilherme Teixeira Goldfeder, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária

O presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária, Guilherme Teixeira Goldfeder, faz balanço das atividades, destacando eventos e o início do processo para reconhecimento do Conselho Federal de Medicina Veterinária em relação à especialização.

Os detalhes estão na entrevista abaixo:

 

Entrevista

 Balanço da Gestão 2010-2013 da Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária (SBCV)

 

Qual o balanço que o senhor faz da gestão 2010-2013?

Acredito que realizamos um grande trabalho. Cumprimos com todos os compromissos assumidos desde o dia de nossa posse.  Tornamos a nossa entidade mais conhecida pelo Brasil, reformulamos nosso estatuto, criamos nosso regimento interno, modernizamos nosso sitio virtual, elaboramos o SBCV Informa, formamos as regionais da SBCV, realizamos mais de 50 eventos, sendo 6 deles com palestrantes internacionais, além do I Congresso Brasileiro do Cardiologia Veterinária e para finalizar demos entrada junto ao CFMV com as normas para obtenção do titulo de especialista. Com essas ações tivemos um crescimento exponencial no numero de associados.

Quanto foi o crescimento no numero de associados?

Há três anos, tínhamos em nosso quadro associativo 40 membros, atualmente somos 240 associados. Um crescimento de 600%.

Quais os motivos para esse crescimento?

Acredito que esse crescimento tenha se dado a alguns fatores. O primeiro foi que promovemos mais cursos e os descentralizamos da capital do Estado de São Paulo. Promovemos cursos em 11 diferentes Estados da Federação Brasileira, Distrito Federal, além de cidades pelo interior de São Paulo. Convidamos mais de 90 colegas de todas as partes de nosso país para ministrarem palestras e mostrarem o trabalho que desenvolvem em suas instituições. Devido a essas mudanças na política de trabalho, alguns colegas brincam que a SBCV deixou se der paulistana e tornou-se brasileira, assim como prega seu estatuto.

Estabelecemos parcerias com entidades de classe regionais do Estado de São Paulo, como a AMVECOM, AMVAR e mais recentemente a AMVEJUR. Semestralmente vamos à essas regiões e promovemos ciclos de atualização em cardiologia. A criação das regionais da SBCV, que ainda não completaram um ano de existência, também são pontos importantes para o crescimento e para que nossa associação continue a crescer cada vez mais.

Parcerias com algumas instituições tem nos dado grande visibilidade nacional. Destaco a ajuda dos Conselhos Regionais do Estado de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás.  Reconhecimento também para todas as empresas que nos patrocinaram nesses 3 anos, a revista Clinica Veterinária e ao Dilso Bloot da  Revista Medvep, que sempre mostrou-se solicito aos nossos pedidos e nunca nos negou nenhum tipo de ajuda. A Medvep nos ajudou em divulgação, na realização da Conferência Ítalo Brasileira de Arritmias e será nossa parceria no Simpósio Internacional de Metodologia Científica que irá finalizar com chave de ouro a nossa administração.

Mais o fator preponderante para o nosso sucesso, foi a sapiência na escolha dos nossos diretores e sócios colaboradores. O trabalho que eles desenvolveram com entrega, afinco e dedicação foram surpreendentes e com certeza servirá de inspiração para as futuras diretorias.

 Como funcionam as regionais da SBCV?

Funcionam como núcleo de apoio para o trabalho da SBCV Nacional pelas regiões do Brasil.  Não possuem CNPJ próprio, por isso não gozam de independência financeira. Cada uma delas contam com três membros; Diretores Presidente, Secretário e Cientifico. Temos atualmente as regionais Cento-Oeste-Norte, Nordeste e as dos Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Juntas esse ano promoveram dez eventos. Elas são e serão essenciais para a manutenção e crescimento da Cardiologia Veterinária pelo Brasil. Esperamos que a Diretoria 2014-2017 crie a regional Sul e a do Espírito Santo para que abrangência de eventos da SBCV torne-se total.

Os cursos internacionais foram destaques nesse triênio, a que se devem tantos elogios?

Realizamos seis cursos internacionais, o I CBCVet, com dois ícones da cardiologia veterinária mundial ( Dra Sydney Moise e Dr. Philip Fox), além de elaborarmos duas programações cientificas, com palestrantes internacionais para os congressos de especialidades da  Medvep, 2011 e 2013.

Em média, foram três cursos internacionais por ano. Acredito que os elogios venham pela divulgação, organização, inovação nos temas propostos e empenho e envolvimento em todos os detalhes de toda diretoria e sócios colaboradores, sem exceção. Destaca-se o trabalho da  1º Diretora Cientifica, Dra. Lilian Petrus, que soube conduzir os trabalhos com êxito.

Quando teremos os primeiro cardiologistas veterinários diplomados no Brasil?

O primeiro passo foi dado, enviamos ao CFMV as normas para obtenção do titulo de especialista. O CFMV aprovando as normas, iremos divulgá-las em nosso sitio virtual para que os associados providenciem a documentação necessária.  Depois agendaremos o exame e o comitê de especialistas que irá aplica-la.

Você já não pode divulgar as normas?

Prefiro esperar aprovação do CFMV. O que posso adiantar é que o colega que deseja ser candidato ao titulo deverá obter uma pontuação mínima para duas diferentes categorias, formação e atualização profissional. No primeiro quesito, irá contar o quanto tempo o profissional atua na área e se ele realizou algum tipo de pós-graduação e/ou residência ligada à instituição de ensino. No segundo quesito, avaliaremos se nos últimos cinco anos, o candidato frequentou cursos em cardiologia, promovidos por entidades de classe.

Qual a mensagem final aos seus associados?

Agradeço a todos pela confiança que tiveram em nosso trabalho e também inúmeras manifestações de apoio ao trabalho que desenvolvemos ao longo desses três anos.  Lembrem-se que tudo que fizemos foi em prol da cardiologia veterinária, e o engrandecimento da SBCV foi apenas parte desse processo.

 

 


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