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Volume de produção e evolução genética defendidos para a pecuária de corte


Publicado em: 18/10/2013 11:42 | Categoria: Geral

 


 

O professor Paulo Rossi, de Bovinocultura de Corte nos cursos de Zootecnia e Medicina Veterinária da Universidade Federal do Paraná, revela aos pecuaristas dos Campos Gerais que o Paraná tem abate médio acima dos 36 meses, rendimento de 52 por cento por carcaça, lotação por hectare muito baixa e produtividade de 480 reais por hectare contra cerca de 1.500 reais da soja. "A população bovina dos três estados do sul do Brasil é superior às do Uruguai, Argentina e Paraguai, e não vendemos carne de qualidade para o exterior, como os três países fazem. Precisamos trabalhar com metas, por exemplo, dois anos e meio de abate, permitindo maior produtividade; não vamos ganhar mais por animal e sim abatendo mais cedo diversos animais", provoca Paulo Rossi, na palestra motivadora do segundo dia de bates do ciclo "Pecuária de Corte do Paraná: Onde Estamos e Para Onde Vamos?", em Ponta Grossa.
Os desafios gerais são melhoramento genético ( "não se pega um boi ruim e se melhora com nutrição"), sanidade, padronização de técnicas, melhores pastagens e nutrição do gado? Criar padrões, evitando-se 24 raças como existe no Paraná ( Argentina e Uruguai concentraram ações em duas ou três raças), buscando produção com qualidade e quantidade ( frigoríficos fecham por falta de oferta, concentrando-se abates em grandes empresas, o que é considerado ruim para o mercado)? Os temas debatidos entre pecuaristas e representantes do CRMV-PR, FAEP e UFPR consideraram ainda a qualificação de profissionais, com padronização de técnicas, conhecimento "macro" das propriedades e gestão das fazendas, junto com gestão de dados, análises econômicas e gerenciamento das fazendas da parte dos produtores.
FORMULÁRIO
Profissionais e produtores preenchem amplo formulário sobre suas atividades na pecuária de corte durante as reuniões do ciclo "Pecuária de Corte do Paraná: Onde Estamos e Para Onde Vamos?". As informações serão trabalhadas no Departamento de Economia Rural, do Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná, sob coordenação dos professores José Roberto Canziani e Vânia Guimarães, agrônomos com doutorado em Economia, e Paulo Rossi, que é o palestrante da série de debates que já cumpriu etapas em Paranavaí, Pato Branco e Santo Antônio da Platina, hoje está em Ponta Grossa e na próxima semana estará em Guarapuava.

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