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Bovinocultura de corte do Paraná discutida em Guarapuava


Publicado em: 25/10/2013 15:25 | Categoria: Geral

 


O presidente do Sindicato Rural de Guarapuava, Rodolpho Botelho, abre a reunião com médicos veterinários, zootecnistas e agrônomos na quinta etapa do ciclo "Pecuária de Corte do Paraná; Onde estamos e para onde vamos?", em Guarapuava. Ao seu lado, Rodrigo Martins, delegado do CREA, e Felipe Pohl de Souza, tesoureiro do CRMV-PR.

Felipe Pohl de Souza explica aos profissionais que as propostas que apresentarem serão avaliadas para a confecção de documento sobre a pecuária de corte paranaense. Professores da Universidade Federal do Paraná, liderados pelo professor Paulo Rossi, de Bovinocultura de Corte nos cursos de Zootecnia e Medicina Veterinária, trabalham para finalizar documento a ser divulgado na Expo Londrina do ano que vem.

Os profissionais ouvem o professor Paulo Rossi explicar peculiaridades da pecuária paranaense, divididas em duas, por causa da regiões Norte e Sul, uma quente e a outra fria, misturando-se técnicas ao invés da distinção por região, já que algumas não funcionam no calor e outras não servem para o frio. A região de Guarapuava é pioneira na integração lavoura-pecuária e é referência no abate precoce, que alcança bonificações de até dez por cento sobre os preços normais do mercado. Edio Sander, presidente da Cooperativa Aliança, e a médica veterinária Ana Lúcia Menon, da ADAPAR, participam da reunião.

O professor Paulo Rossi sugere aos profissionais da região de Guarapuava maior empenho em busca de capacitação, visão ampla da propriedade, unificação de técnicas e gestão moderna. As dificuldades para as metas serão analisadas nos debates após a palestra

Entre os problemas apontados para discussão na reunião estão a desatualização tecnológica dos frigoríficos, que por sua vez tem dificuldades para encontrar carne de qualidade. A etapa de Guarapuava é a quinta do ciclo "Pecuária de Corte do Paraná: Onde estamos e para onde vamos?". Celso D´Oliveira ( FAEP), Felipe Pohl de Souza, Rodrigo Martins ( CREA-PR), Rodolpho Werneck Botelho, Sindicato Rural, e o conselheiro Luiz Carlos Rodrigues, representam as entidades organizadoras do evento.

 A recuperação de áreas degradadas, estimadas em cinco milhões de hectares no Paraná, pode ser uma das formas de recuperar a pecuária regional, que perdeu terras para a agricultura, mais rentável. Esta é uma das propostas em discussão na reunião de produtores de Guarapuava, apresentada pelo professor Felipe Pohl de Souza, um dos idealizadores do ciclo de reuniões. Guarapuava é região pioneira na integração lavoura-pecuária e avançou na discussão de modelos modernos de gestão, além da política de abate precoce. Celso Doliveira ( FAEP), Rodrigo Martins ( CREA-PR), Rodolpho Botelho ( Sindicato Rural), Felipe Pohl de Souza e o conselheiro Luiz Carlos Rodrigues acompanham a palestra de motivação dos debates feita pelo professor Paulo Rossi, da Universidade Federal do Paraná, cadeira de Bovinocultura de Corte e coordenador do Laboratório de Pesquisas em Bovinocultura do Setor de Ciências Agrárias.

A redução da idade de abate pode ser um caminho, não apenas para melhorar a qualidade mas também para aumentar a produtividade, com giro maior de animais, forma de melhorar a rentabilidade da propriedade. A sugestão é do professor Paulo Rossi aos produtores de Guarapuava, apresentando relatórios sobre a qualidade dos animais abatidos no Paraná, com a avaliação de mais de 300 mil carcaças. A média de abate no Paraná é de 36 meses. Uma meta proposta é abate abaixo dos 30 meses.
 

 


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