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Natal solidário motiva equipe do CIA-UFPR há mais de cinco anos


Publicado em: 17/12/2013 10:00 | Categoria: Geral | Autor: Diogo

 


Três bicicletas e uma guitarra incluem-se entre centenas de presentes arrecadados pela equipe do Centro de Informação do Agronegócio, antigo Laboratório de Pesquisas em Bovinocultura da Universidade Federal do Paraná, no quinto ano em que recolhem cartinhas encaminhadas a Papai Noel na Empresa Brasileira dos Correios e atendem os pedidos feitos por crianças pobres. A ação começou em 2009, quando o professor Paulo Rossi, na época coordenador do Laboratório de Pesquisas em Bovinocultura, e a mestranda e médica veterinária Amanda Schuntzemberguer resolveram tornar mais feliz o Natal de crianças que nada ganhariam de presente. Desde então, mais de 1500 presentes foram distribuídos. A própria equipe vai ao Correio ler e escolher as cartas, de preferência as que mais emocionam, de crianças que expressam nas cartas sentimentos fortes, "que tenham algo para contar, que manifestem o que vem do fundo do coração", explica um dos coordenadores, o zootecnista Gustavo Pedroso Santos. A grande maioria das cartas pede presentes de valores considerados razoáveis, como bolas, bonecas, carrinhos, roupas e material escolar. A escolha também recai sobre pedidos mais caros e o próprio professor Paulo Rossi se encarrega de buscar parceiros, entre outros professores, amigos ou familiares. No ano passado, uma criança foi contemplada com cadeira de rodas, outras com bicicletas, uma com violão. A ação envolve todos os integrantes do Centro de Informação do Agronegócio da Universidade Federal do Paraná. A equipe escolhe as cartinhas, divulga a campanha dentro da UFPR, recebe os presentes e entrega no Correio. As pessoas que quiserem participar, alunos, professores e funcionários do Setor de Ciências Agrárias da UFPR, escolhem as cartinhas conforme a vontade e o poder de aquisição dos presentes, que são entregues em determinada data no CIA-UFPR."A carta mais emocionante que recebemos foi de uma menina de nove anos que pediu uma cesta básica para a sua avó. A carta nos surpreendeu pelo discernimento de uma criança dessa idade, capaz de sentir e entender a necessidade que a família passava, abrindo mão de um presente para pedir a cesta básica. Além de cesta básica caprichada, demos uma linda cesta de Natal", conta Paulo Rossi. A iniciativa já atrai pessoas com naturalidade, que procuram a equipe e ajudam crianças pobres, facilitadas pela escolha das cartinhas.

 


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