Os aviários paranaenses enviaram ao exterior 751,25 mil toneladas de frango, 50 mil a mais que os catarinenses. A arrecadação chegou a US$ 867 milhões (27% da nacional). Em relação a 2005, no entanto, houve queda de 5% nas exportações e 9% na renda do estado.

A estratégia do Paraná foi ofertar mais produtos industrializados – que sofrem menos rejeição nos mercados em alerta por causa da gripe aviária. Isso engordou as exportações para Arábia Saudita, Holanda, Hong Kong, Japão e Kuwait.

Para alcançar a liderança, o estado teve também que baixar os preços. Santa Catarina exportou 50 mil toneladas a menos, mas recebeu US$ 100 milhões a mais que o Paraná.

Para o presidente do Sindiavipar, Domingos Martins, fechar 2006 com números próximos dos referentes ao ano anterior foi “uma vitória”. Ele considera que houve retração nos mercados da Europa e da Ásia, acentuadamente no primeiro semestre. Martins acredita que, em 2007, será possível ultrapassar os índices de 2005, ano de recordes para a avicultura do Paraná.

A recuperação será nacional, prevê a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango (Abef). A entidade divulgou projeção em que calcula que os embarques vão atingir 2,85 milhões de toneladas, 5% a mais que as exportações de 2006. A arrecadação deverá crescer 6,8%, para US$ 3,42 bilhões. Os preços baixos, registrados no início de 2006, subiram mais de 10%, diz a Abef.

Fonte: Gazeta do Povo